Mestre Julio, Tiago Santos, Tonho Ceará, Luiz Santos e uma coleção de acervo está na exposição
"Algumas pessoas tinham o desejo de serem retratadas com roupas chiques, outras, que não tinham registros de seus casamentos, de noiva e noivo", comenta Rosely Nakagawa, curadora da mostraAcervo Dragão do Mar"Era muito normal, por exemplo, que um vendedor passasse de sítio em sítio recolhendo fotografias que depois ele levaria para o fotopintor que criava o contexto que as pessoas quisessem", comenta Rosely Nakagawa, curadora da mostraAcervo Dragão do MarCom o fim dos equipamentos necessários para fazer fotopinturas, como papel e tintas especiais, Mestre Julio continua seu trabalho usando o photoshopMestre JulioMestre Julio é um resistente da fotopintura, apesar de não ter mais os equipamentos necessários para fazê-la, como papel e tinta especiais, ele usa o photoshop para continuar a criar e recriar retratosMestre JulioTiago Santana se dedica a retratar as peregrinações de romeiros a Juazeiro do NorteTiago SantanaA lona pintada, tão simbólica do imaginário brasileiro continua presente em lugares de romaria: a diferença é que o fotógrafo no lugar de usar uma câmera lambe-lambe, coloca uma câmera digital dentro da antiga estrutura de madeira da lambe-lambeTiago Santana"Hoje todos tem uma câmera no celular e tiram selfies o tempo todo, mas uma selfie nunca será suficiente para fazer um voto ao santo de devoção, por exemplo. Por isso, o trabalho dos retratistas, ainda que com outros suportes e técnicas, resiste", diz Rosely Nakagawa, curadora da mostra.Tiago SantanaA dupla de fotógrafos Tonho Ceará e Luiz Santos registram a movimentação dos povos nômades, como indígenas, circenses, ciganos e sem-terra. Na imagem, uma garota índia da etnia KambiwaTonho Ceará e Luiz SantosTonho Ceará e Luiz Santos fazem também um trabalho de resgate de antigas técnicas, como o uso da câmera lambe-lambe. Na imagem, uma sem-terra.Tonho Ceará e Luiz Santos
