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Você é o protagonista da história

EL PAÍS inaugura, com 'Fukushima, vidas contaminadas', um canal de jornalismo em realidade virtual

Alfredo Cáliz
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Estar no lugar dos fatos. Aproximar-se da dor das vítimas. Caminhar entre o desastre causado por uma catástrofe. E até mesmo navegar na frente da usina nuclear de Daiichi Fukushima. EL PAÍS Semanal viajou até lá, cinco anos depois do tsunami que devastou a costa nordeste do Japão e provocou o acidente nuclear pelo qual 100.000 pessoas tiveram que ser deslocadas de suas casas e cerca de 20.000 perderam a vida. A reportagem publicada hoje na revista de domingo é acompanhada de um documentário de dez minutos, gravado em realidade virtual que pode ser visto na web e no novo aplicativo EL PAÍS VR.

Com o surgimento desta tecnologia que, até agora tinha sido usada com moderação em videogames ou em técnicas comerciais, EL PAÍS dá um passo à frente no propósito de transportar seus leitores até os cenários da notícia. Fukushima, vidas contaminadas é a primeira reportagem do EL PAÍS que usa narrativa em realidade virtual.

A história, gravada em 360 graus, permite uma panorâmica completa da ação e inclui infográficos tridimensionais sobre alguns dos cenários. Durante dez minutos, o usuário pode explorar as aldeias abandonadas da zona de exclusão de onde seus moradores tiveram que fugir em 11 de março de 2011. A maioria ainda não pôde voltar e vive em barracões pré-fabricadas ou na casa de familiares. Pelo trajeto, o espectador vai encontrar vítimas daquela tragédia, entrar nas casas destruídas pelo terremoto, visitar os alojamentos provisórios onde vivem os refugiados, vai assistir a uma recriação do acidente com computação gráfica e navegar a bordo do Rainbow Warrior, barco símbolo do Greenpeace, a um quilômetro e meio da acidentada central de Daiichi Fukushima, com o ex-primeiro-ministro japonês Naoto Kan.

Esta peça jornalística leva o leitor a um lugar cujo acesso é muito difícil, principalmente por causa do perigo colocado pelos ainda altos níveis de radiação. A sensação de estar no palco com os protagonistas – neste caso, as vítimas de uma catástrofe – amplifica a experiência. Dezenas de cidades fantasmas recebem o visitante ao entrar na zona de exclusão. Casas abertas e gavetas reviradas lembram a dor de cerca de 70.000 pessoas que não voltaram para suas casas. A devastação contrasta com o sentimento de resignação ordenada das vítimas. Tudo é silêncio ao redor da central nuclear.

A filmagem durou uma semana, mas o processo de pós-produção e a criação de um novo aplicativo durou mais de dois meses. Assim, com Fukushima, vidas contaminadas, nasce também EL PAÍS VR, um novo canal que vai permitir ao jornal publicar conteúdo jornalístico narrado em realidade virtual. O aplicativo pode ser baixado para os sistemas iOS e Android e vai armazenar todas as novas reportagens que forem estreando.

Como ver a reportagem em realidade virtual

Existem três formas principais para ver Fukushima, vidas contaminadas em realidade virtual. O mais simples, mas menos espetacular, é através do canal de YouTube do EL PAÍS. Neste caso, é melhor é abri-lo no aplicativo do YouTube no celular ou tablet e desfrutar da experiência movendo o dispositivo em 360 graus, dependendo da área que quiser observar. É recomendado fazer isso de pé e com fones de ouvido. Se você tiver um telefone Android e óculos Cardboard (podem ser comprado na Internet), o YouTube também permite usar a opção de realidade virtual e colocar o celular dentro desses óculos. Se for visto em um computador, o mouse e o cursor devem ser usados para arrastar a tela pelos 360 graus que este tipo de gravação permite. Em todos os casos, certifique-se de ter uma boa conexão wi-fi para conseguir a melhor qualidade de imagem.

A segunda opção é baixar o aplicativo do EL PAÍS VR, que está disponível em Android e iOS, e permite duas formas de visualização: novamente movendo o dispositivo móvel ou conectando aos óculos Cardboard. Este aplicativo também pode servir como um recipiente de futuras histórias.

A terceira maneira é usar um par de óculos de última geração, como Samsung Gear (para telefones dessa marca) ou Oculus Rift (que se conectam ao computador). Esta é a mais completa de todas as experiências que você pode ter com esta reportagem e as que EL PAÍS continue publicando. Sugerimos em qualquer uma das opções que se use fones de ouvido para desfrutar de uma experiência mais completa.

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