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Ex-presidente da CBF, José Maria Marin será extraditado para os EUA

Dirigente concordou com a transferência em reunião realizada na terça-feira, em Zurique

Marin concordou com a extradição para os EUA
Marin concordou com a extradição para os EUAMARCUS BRANDT (EFE)

Preso desde 27 de maio em Zurique, na Suíça, o ex-presidente da CBF, José Maria Marin, concordou com a extradição para os EUA em reunião realizada na terça-feira, informou nesta quarta a Justiça Federal da Suíça (FOJ, na sigla em inglês) em comunicado oficial. Aos 83 anos, Marin foi detido com outros seis dirigentes do alto escalão da FIFA, em um hotel de Zurique, dois dias antes da eleição para a presidência da entidade, em operação organizada em conjunto com a Justiça americana. O brasileiro é acusado de receber propina na venda de direitos de transmissão e marketing de competições esportivas.

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"Por motivos de segurança e privacidade", o governo suíço não divulgou a data da extradição de Marin, mas informou que a transferência deve ocorrer nos próximos 10 dias. Apenas um dos outros seis dirigentes presos já havia sido extraditado. Jeffrey Webb, ex-presidente da Concacaf, foi entregue às autoridades americanas em 15 de julho. Cinco cartolas ainda apelam na Corte Federal Criminal contra a extradição: Rafael Esquivel, da Venezuela, Eugenio Figueiredo, do Uruguai, o britânico Costas Takkas, Eduardo Li, da Costa Rica e Julio Rocha, da Nicarágua.

O comunicado informa que Marin "teria recebido milhões de dólares de empresas de marketing esportivo na venda de direitos de transmissão e publicidade das Copas América de 2015, 2016, 2019 e 2023 e da Copa do Brasil no período de 2013 a 2022". O escândalo causou a renúncia do presidente da FIFA, Joseph Blatter, e a suspensão de vários outros dirigentes, entre eles o presidente da UEFA, Michel Platini. Na semana passada, o Comitê de Ética da FIFA informou que está investigando também Ricardo Teixeira e o alemão Franz Beckenbauer.

No Brasil, o presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, tem evitado acompanhar a seleção brasileira e representar a entidade em compromissos oficiais fora do país. Na mira da Justiça americana, Del Nero alega inocência mas age como se temesse ser preso no exterior.

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