Assim é a casa de Fritz Lang (‘Metrópolis’, ‘Os nibelungos’), com os ângulos impossíveis do expressionismo alemão em tons de amarelo.Federico BabinaCores vivas para a decoração de Wes Anderson, o autor de comédias tão emblemáticas do cinema contemporâneo como ‘O Grande Hotel Budapeste’ e ‘A vida marinha de Steve Zissou’.Federico BabinaNessa trajetória, não poderia faltar o gótico retorcido de Tim Burton. Dois pilares impossíveis sustentam uma casa a ponto de cair.Federico BabinaO vermelho, o preto e o branco se combinam na casa de David Lynch. Se formos dar um palpite, talvez um desses cortinados pudesse ter sido de veludo azul.Federico BabinaTrês módulos empilhados como caixas de sapatos e um par de pernas para a casa dos super irmãos do cinema americano, os Coen.Federico BabinaA casa de Fellini, segundo Babina, tem luzes de feira ou de circo, andaimes e um fundo vermelho sangue.Federico BabinaA casa de Hitchcock precisa ter algo do motel que Norman Bates gerenciava com sua mãe controladora em ‘Psicose’. E algo há na arte de Babina que lembra esse cenário mítico da história do cinema, mas encriptado, assim como em todas as suas ilustrações, um quebra-cabeças que este ilustrador resume assim: “É como uma cena de um filme no qual a história é a vida”.Federico Babina
