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Chanel faz desfile ‘protesto’ nas ruas de Paris

A apresentação da coleção de primavera/verão 2015 de Karl Lagerfeld para a marca francesa recria manifestação popular

  • O estilista Karl Lagerfeld não teme polêmica e fechou seu desfile de primaveraverão 2015 para Chanel com uma manifestação. Lideradas por Cara Delevigne com um megafone, os modelos portavam cartazes em que se liam frases como "Seja teu próprio estilista", "As mulheres primeiro" ou "Liberemos a liberdade".
    1O estilista Karl Lagerfeld não teme polêmica e fechou seu desfile de primavera/verão 2015 para Chanel com uma manifestação. Lideradas por Cara Delevigne com um megafone, os modelos portavam cartazes em que se liam frases como "Seja teu próprio estilista", "As mulheres primeiro" ou "Liberemos a liberdade". AP
  • Para apresentar a coleção foi construído no Grand Palais de Paris uma rua, intitulada Boulevard Chanel.
    2Para apresentar a coleção foi construído no Grand Palais de Paris uma rua, intitulada Boulevard Chanel. AP
  • A canção 'I'm every woman' de Whitney Houston, acompanhou o desfile, que evocava os anos 70 e queria mostrar a variedade de possibilidades da beleza feminina. Por isso os modelos, de diferentes idades, desfilaram em casais ou grupos.
    3A canção 'I'm every woman' de Whitney Houston, acompanhou o desfile, que evocava os anos 70 e queria mostrar a variedade de possibilidades da beleza feminina. Por isso os modelos, de diferentes idades, desfilaram em casais ou grupos. Getty Images
  • Os característicos trajes de tweed de assinatura francesa foram combinados com calças e, em um piscar de olhos, o desfile lembrou a revolução do vestir masculino dos anos 70.
    4Os característicos trajes de tweed de assinatura francesa foram combinados com calças e, em um piscar de olhos, o desfile lembrou a revolução do vestir masculino dos anos 70. AP
  • Depois do desfile, o estilista desfilou com seus 'manifestantes' munidos de cartazes. Entre eles, o modelo Gisele Bündchen em uma de seus raros aparecimentos na passarela.
    5Depois do desfile, o estilista desfilou com seus 'manifestantes' munidos de cartazes. Entre eles, o modelo Gisele Bündchen em uma de seus raros aparecimentos na passarela. AFP
  • A rua não é só uma metáfora para esta coleção. O efeito das texturas molhadas pela chuva se deve ao artesanato das oficinas Chanel.
    6A rua não é só uma metáfora para esta coleção. O efeito das texturas molhadas pela chuva se deve ao artesanato das oficinas Chanel. REUTERS
  • A coleção foi dividida em vários estilos. Depois de um início cheio de cores e estampados, Lagerfeld aposta no preto para revisar códigos masculinos, como a listra diplomática e o smoking.
    7A coleção foi dividida em vários estilos. Depois de um início cheio de cores e estampados, Lagerfeld aposta no preto para revisar códigos masculinos, como a listra diplomática e o smoking. AFP
  • A estilista Coco Chanel foi a primeira em importar ao armário feminino peças masculinas, no início do século XX. A top brasileira Gisele Bündchen foi destaque do desfile, com uma peça que evocava o vestuário masculino.
    8A estilista Coco Chanel foi a primeira em importar ao armário feminino peças masculinas, no início do século XX. A top brasileira Gisele Bündchen foi destaque do desfile, com uma peça que evocava o vestuário masculino.
  • Os vestidos também entraram no clima de protesto. Em um deles se lia: "Vote a Coco" e em outro "Feminista, mas feminina". As listras de marinheiro e as jaquetas saharianas são outros elementos do armário masculino que se reivindicam para a mulher.
    9Os vestidos também entraram no clima de protesto. Em um deles se lia: "Vote a Coco" e em outro "Feminista, mas feminina". As listras de marinheiro e as jaquetas saharianas são outros elementos do armário masculino que se reivindicam para a mulher. REUTERS
  • Os complementos - óculos, lenços, botas - respondem à época na que as manifestações juvenis tomaram as ruas de Paris. Uma época que revolucionou a sociedade e a moda.
    10Os complementos - óculos, lenços, botas - respondem à época na que as manifestações juvenis tomaram as ruas de Paris. Uma época que revolucionou a sociedade e a moda. AP