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A saudade acústica de Rodrigo Amarante

O músico apresenta 'Irene' em The Furious Sessions, uma composição melancólica que pertence ao seu primeiro álbum solo, Cavalo

Rodrigo Amarante, em um momento da gravação.

Às vezes a música basta. Um violão, uma voz e mais nada. Na verdade, Rodrigo Amarante nem sequer acrescenta uma introdução antes de sua aparição em The Furious Sessions (em espanhol). "Esta canção se chama Irene. E... nada, estou aqui", diz o músico, risonho, antes de propor um melancólico hino à saudade, em versão acústica.

"Saudade, eu te matei de fome / E tarde, eu te enterrei com a dor / Se hoje eu já não sei teu nome / Teu rosto nunca me deu trégua", entoa o artista. A música Irene faz parte de Cavalo, o primeiro disco solo de Amarante, membro da banda Los Hermanos – com a qual editou quatro álbuns – da Orquestra Imperial e do grupo Little Joy.

Em Cavalo, o artista procura um som e letras essenciais. Vocalista e guitarrista, embora saiba tocar vários outros instrumentos, o músico joga inclusive com o silêncio, ao qual também atribui um papel importante no disco. E Amarante vai mostrar seu trabalho na Espanha este mês. Ele se apresentará em Madri e Barcelona nos dias 28 e 29 de setembro.

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