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O diretor de comunicação da seleção do Brasil também está fora do Mundial

A FIFA aumentou a punição dada ao assessor da equipe brasileira após uma briga no vestiário

Rodrigo Paiva, diretor de comunicação da CBF.
Rodrigo Paiva, diretor de comunicação da CBF.Marcelo Sayão (EFE)

O Comitê de Disciplina da FIFA aumentou para até o final do Mundial a suspensão dada ao diretor de comunicação da seleção brasileira, Rodrigo Paiva, por sua agressão ao jogador chileno Marcelo Pinilla no túnel de vestiários do estádio Mineirão durante o intervalo da partida de oitavas de final no último 28 de junho em Belo Horizonte.

Paiva havia sido suspenso inicialmente por uma partida (que cumpriu na disputa contra a Colômbia), punição equivalente à dada aos jogadores quando eles recebem um cartão vermelho; no entanto, o comitê presidido pelo suíço Claudio Sulser aumentou a pena depois de analisar em detalhe os fatos. A seleção chilena denunciou Paiva e apresentou provas de que ele deu um soco na cara a Pinilla no meio de um tumulto ocorrido quando os jogadores se retiravam ao vestuário.

Inabilitado para ir ao estádio nas duas últimas partidas da canarinha, o quarto jogo de punição ficará em suspenso, caso ele não se envolva em novos atos de indisciplina durante os próximos dois anos. A FIFA impôs a ele, além disso, uma multa de 10.000 francos suíços (24.800 reais). Depois de saber que a punição inicial de Paiva seria de uma partida, Mauricio Pinilla, atacante do Cagliari italiano, afirmou considerar “uma vergonha” a decisão e qualificou a atitude de seu agressor como “mais grave" que a mordida dada pelo uruguaio Luis Suárez no italiano Giorgio Chiellini.

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