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GP Da AUSTRáLIA

Rosberg vence e Massa sai logo na primeira curva

O piloto da Mercedes se impõe na Austrália e a multa a Ricciardo (por excesso de gasolina) deixa em segundo o debutante Magnussen Só Villeneuve (1996) e Hamilton (2007) tinham subido ao pódio em sua estreia O britânico, que saía da pole, e Vettel, abandonam

Oriol Puigdemont
Rosberg, durante a carreira.
Rosberg, durante a carreira.WILLIAM WEST (AFP)

Se nas carreiras que são lineares e planas as pessoas chegam a fazer piruetas para encontrar um bom lugar, a coisa ainda pode pior se acontece o contrário. O Grande Prêmio da Austrália, que abriu o Mundial mais frenético dos últimos anos, confirmou os presságios da maioria, aqueles que assinalavam a Mercedes como o construtor que mais e melhor visualizou esta nova guinada para a sustentabilidade. Nico Rosberg impôs-se em uma carreira dominada pelos teóricos escudeiros, na qual Daniel Ricciardo estreou com a  Red Bull em segundo, posição que três horas depois foi retirada por ter excedido o limite máximo no volume de combustível que estabelece o novo regulamento (100 quilos por hora). Kevin Magnussen assumiu o lugar do australiano no dia de sua estreia na F-1. Só Villeneuve (1996) e Hamilton (2007) ficaram entre os três primeiros em sua estreia. E só Vettel conseguiu esse sucesso sendo mais jovem que o dinamarquês (21 anos; ele é três meses mais velho do que era o alemão). 

Jenson Button completou o pódio bem na frente de Fernando Alonso, que subiu do quinto ao quarto posto depois da multa a Ricciardo. Um problema no motor da Mercedes de Lewis Hamilton apagou do mapa o britânico, fora de combate na quarta volta apesar de ter saído na pole, pouco antes de que de a Red Bull decidir retirar da pista Sebastian Vettel, que dizia ser incapaz de entender o que acontecia com seu carro.

O primeiro Grande Prêmio de 2014 deixa a impressão de que Ferrari se encontra em terra de ninguém

Assim, esta primeira passagem no calendário oferece algumas matizes a serem levadas em conta, incógnitas que na pré-temporada ficaram por resolver e que, pouco a pouco, vão desaparecendo. Mercedes fez os deveres melhor do que ninguém, embora os problemas de Hamilton indiquem que nem tudo o que reluz é ouro; Renault dá sinais que indicam que a escuderia pode começar a sair do poço no qual andava metida e a Ferrari se encontra em terra de ninguém. Menção especial merecem McLaren e Williams, duas das escuderias que engrandeceram esta especialidade e que ultimamente estavam um pouco decaídas. A remontada de Bottas ao volante do FW 36 decorado com as míticas cores de Martini (da 16ª posição à sexta) levam a pensar que a estrutura de Grove pode ter funcionado, à espera de ver que é capaz de fazer Felipe Massa, acertado por Kamui Kobayashi na primeira curva.

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