Amazon vende muito e ganha pouquíssimo
Wall Street castiga o grande depósito, que fatura quatro vezes mais que em 2008 e ganha três vezes menos
A Amazon deixou ontem de ser a criança bonita de Wall Street. A ação, que desde que entrou na bolsa no século passado multiplicava seu valor por dez, caiu até 12%. Como costuma ser habitual, a princípio a reação não parecia lógica, pois a empresa apresentou ganhos de 202 milhões de euros (673 milhões de reais) quando, há um ano, perdeu 30 milhões de euros (99 milhões de reais).
As receitas da maior loja on-line do mundo -com licença da chinesa Alibaba- subiram a 18,8 milhões de euros no último trimestre, o que eleva o total anual a 54,9 milhões. É um aumento de 18% em relação a 2012.
Os investidores, no entanto, começam a duvidar da ambiciosa estratégia de levantar depósitos por todo o mundo (já há mais de uma centena) e da falta de margens por venda. Praticamente não há. Nos últimos cinco anos, a Amazon tem triplicado suas receitas, mas seus lucros dobraram. Concretamente, no ano de 2008, ganhou 475 milhões de euros, o triplo que no ano passado, com uma receita de 14,7 milhões, isto é, quase a quarta parte que os atuais.
O crescimento percentual dos rendimentos do último trimestre é o mais baixo desde o ano de 2009. Para atenuar, em parte, essa falta de lucros e margens, a Amazon propõe subir de 25 a 40 dólares (de 61 a 97 reais) a taxa fixa anual para todos os envios que se queiram; também estuda elevar a 75 dólares a assinatura anual do Prime, o serviço de conteúdos multimídia, como filmes e séries televisivas.
Embora a Amazon costuma ser muito parca na informação de suas diferentes áreas de negócios, sabe-se que nos Estados Unidos cresceu 26% enquanto no resto do mundo ficou em 13%.
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