Para acalmar ‘nervosinhos’, Mantega antecipa balança fiscal
O Governo atingiu em 2013 um superávit de 75 bilhões de reais; o assunto gerou rusgas entre a equipe econômica e o mercado
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, adiantou para hoje o anúncio da meta fiscal, que normalmente é divulgado no final do mês de janeiro, para, segundo ele, acalmar os "nervosinhos" do mercado. Mantega informou, na sede do Ministério da Fazenda, em Brasília, que o Governo atingiu um superávit de 75 bilhões de reais, equivalente a 1,5% do PIB brasileiro. Esses recursos servem para pagar os juros da dívida pública.
Havia grande expectativa em relação ao superávit primário, já que ao longo de 2013 o Governo vinha reduzindo suas projeções, que começaram em 3,1% do PIB, à medida que obtinha arrecadações menores que a previstas. Esses movimentos geraram críticas e uma queda de braço entre os investidores e a equipe econômica de Dilma.
Conhecido pelo otimismo exagerado, Mantega também previu em seu pronunciamento uma melhora do desempenho da balança comercial brasileira, que foi divulgada ontem e mostrou o pior saldo dos últimos 13 anos. “Em 2013 a economia brasileira cresceu e haverá uma continuidade desse crescimento em 2014 em função da melhoria da economia internacional”, disse o ministro.
Quanto à valorização recente do dólar, Mantega reafirmou que a moeda brasileira “flutua”. “O Brasil está em linha com o movimento das outras moedas. Acontece que o real é mais líquido (procurado) do que as demais moedas e isso acaba gerando movimento mais bruscos para cima ou para baixo", disse.
Ainda faltam os resultados relativos às balanças fiscais dos Estados e municípios para o "número final ser aperfeiçoado", disse o ministro da Fazenda.
Mantega afirmou que considera uma "combinação feliz" o saldo do superávit primário positivo, aliado às desonerações na cesta básica e aos programas de devolução de impostos para exportadores e microempresários.
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