Brasil, diante de três repescados
O time pentacampeão quer reencontrar-se com o título que foge dele desde Japão e Coreia, há 11 anos Os anfitriões disputarão jogo inaugural contra a Croácia e depois se encontram com o México e Camarões
Apoiada pelo triunfo na Copa Confederações contra a Espanha, a seleção pentacampeã do Brasil (1958, 1962, 1970, 1994, 2002) quer se reencontrar com o título que foge dele desde o Mundial do Japão e da Coreia, há 11 anos, quando em uma mesma equipe se juntaram Ronaldo, Rivaldo e Ronaldinho. Os adversários iniciais apoiaram sua trajetória não só por seu currículo senão porque a maioria teve que passar pela repescagem: Camarões, México e Croácia. A condição de anfitrião também jogaria a seu favor, se não fosse porque ninguém se esqueceu do Maracanazo e o triunfo do Uruguai em 1950. O último país organizador que levantou o troféu foi a França, em 1998, quando derrotou o Brasil. A canarinha se extraviou na Alemanha-2006 e na África do Sul-2010, ao ser eliminada nos quartos de final pela França –com um gol de Henry- e Holanda –vencedora com dois de Sneijder.
Camarões não encontra a estabilidade esportiva necessária para recuperar o protagonismo perdido na Copa do Mundo. O último conflito interno do time, agora dirigido pelo alemão Volker Finke, foi denunciado por Eto’o: “Meus colegas não me passam a bola”. O atacante do Chelsea é o principal atleta de uma equipe que conta também com Webo e o azul-grená Song.
O México é uma seleção cheia de dúvidas após disputar a repescagem com a Nova Zelândia. O treinador Miguel “Piojo” Herrera prescindiu dos atletas que jogam na Europa e defendeu a classificação com jogadores que atuam no país.
Já a Croácia é a mais imprevisível e perigosa pela qualidade de suas individualidades. Srna, Rakitic, Modric (do Real Madrid) e Mandzukic, que não poderá jogar contra o Brasil por causa de uma punição, são jogadores desequilibrantes na equipe de Niko Kovac. Os croatas, que na repescagem ganharam da Islândia, e os anfitriões protagonizarão o partido inaugural no dia 12 em São Paulo.
Não há dúvidas sobre a condição de favorito do Brasil, que seguramente estará mais pendente de seu cruzamento com o segundo classificado do grupo B, precisamente o da Espanha.
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