Entre os monges
Cultivar o passado, assim como fazem os monges, é necessário em um presente tão confuso como o nosso
Cultivar o passado, assim como fazem os monges, é necessário em um presente tão confuso como o nosso
Eram três da madrugada quando minha filha ligou para dizer que Lila e Fernando de Szyszlo tinham morrido. O mundo ao meu redor vai se despovoando e ficando mais vazio
Mario Vargas Llosa, Nobel de Literatura em 2010, comenta a premiação a Kazuo Ishiguro em 2017
A independência catalã seria trágica para a Espanha e para a Catalunha, que teria caído nas mãos de demagogos que a levariam à ruína
Como é possível que um ser inculto, de inteligência primária, que parece uma caricatura de si mesmo, chegue a ter a capacidade de extinguir a civilização?
Um dos países mais ricos do mundo, que deveria ter os níveis de vida da Suécia ou Suíça, padece hoje em dia dos índices de sobrevivência das mais empobrecidas nações africanas
Os fanáticos nunca vencerão a guerra. A matança de inocentes será uma poda, e as velhas Ramblas continuarão atraindo a mesma multifacetada humanidade
‘Adeus rapazes’, a autobiografia de Sergio Ramírez, descreve o entusiasmo efêmero que suscitou a revolução sandinista e seu descalabro posterior
Seria um desaforo tirar da prisão um ex-mandatário que deu um golpe de Estado
Grupos extremistas tinham decidido acertar contas com a depreciável ordem burguesa assassinando seus expoentes mais visíveis em uma onda de terrorismo que atingiu a Itália
Juan Goytisolo e eu acreditávamos que a literatura podia empurrar a história rumo ao socialismo sem render-se ao stalinismo
Noriega servia à CIA e ao castrismo e recebeu dinheiro secreto de ambos. À diferença de outros ditadorezinhos, que morreram na cama, pagou suas vilanias atrás das grades
Cartéis mexicanos estão maravilhados com os benefícios que terão com a obsessão anti-imigratória de Trump
O nacionalismo e o populismo aproximaram a França do abismo nos últimos anos, mas hoje, caso a Frente Nacional seja derrotada, uma recuperação pode começar
Nunca tivemos tantos meios de informação ao nosso alcance, mas nunca estivemos tão desorientados
O fenômeno do El Niño causou verdadeiros dilúvios no Peru. Não lembro um alvoroço tão generoso e unânime da sociedade ante uma tragédia nacional
O economista escocês explicou melhor que ninguém por que certos países progridem e outros retrocedem e qual é a autêntica fronteira entre a civilização e a barbárie
O comunismo converteu-se em uma ideologia residual. Agora a ameaça é o populismo, que ataca por igual a países desenvolvidos e atrasados
Delações da Odebrecht abrem oportunidade a países latino-americanos de advertirem presidentes corruptos
Só o livro 'Pátria', de Fernando Aramburu, me fez viver, de dentro, os anos de sangue e horror que a Espanha sofreu com o terrorismo do ETA
Somente em uma série televisiva se concebe que tenha ganhado as eleições presidenciais um senhor como Donald Trump
O poeta descobriu neste belo e pacífico cenário que, apesar de tudo o que nela havia de ruim, a vida valia a pena desde que em um local como este
Um sopro de liberdade permeia as memórias do grande pintor Fernando de Szyszlo, que ficou no Peru quando Nova York e Paris decidiam os prestígios artísticos
O falecimento do ditador cubano marca o fim de um sonho de um paraíso que, sem liberdade nem direitos humanos, se converteu em um inferno
O ‘Brexit” e a vitória de Trump são um sintoma inequívoco da morte lenta em que se afundam os países que perdem a fé em si mesmos e renunciam à luta
Cingapura mostra que a prosperidade ou a pobreza de um país não são determinadas pela geografia ou pela força
Nos últimos anos proliferam as mobilizações movidas pela raiva dos cidadãos. Algumas são positivas, mas não sempre evoluem na direção adequada