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Curry e Durant lideram Warrios ante os Cavaliers e vencem 1º jogo da final

Dupla do GSW anima a festa na Oracle Arena, em uma arrancada mais desigual do que o previsto (113 x 91)

Robert Álvarez
Curry e Durant, os grandes destaques do jogo.
Curry e Durant, os grandes destaques do jogo.JOHN G. MABANGLO (EFE)

Os Warriors saíram em disparada na final (113x91), inabaláveis com Stephen Curry e Kevin Durant, como em toda a temporada, como se diante de si não tivessem o campeão, os Cavaliers de LeBron James, mas um rival como qualquer outro. A dupla da equipe californiana chamou a responsabilidade diante de sua torcida e protagonizou uma clara superioridade diante do time do Leste.

Depois de vencer 67 partidas na fase regular e liquidar com um inédito 12 x 0 os ‘playoffs’ do Oeste, a equipe da baía de San Francisco arrancou com tudo no esperadíssimo duelo do topo. Tinham vontade de acabar com o Cleveland, eles e seus torcedores, desejosos de começar quanto antes a tornar palpável seu desejo de revanche. Está viva ainda na Oracle Arena de Oakland a infeliz recordação daquele 19 de julho em que os Cavaliers concluíram a virada em uma final em que chegaram a estar em desvantagem de 3 x 1. Aquele dia, com 89 x 93, fizeram o definitivo 4 x 3 que lhes deu o anel e deixou assombrados Stephen Curry e companhia.

GOLDEN STATE, 113; CLEVELAND, 91 (1-0)

Golden State: Curry (28), Klay Thompson (6), Durant (38), Draymond Green (9), Pachulia (8) –equipe inicial-; West (2), Barnes (3), McAdoo (2), Iguodala (7), McGee (4), Livingston (2), McCaw (0) e Clark (4).

Cleveland Cavaliers: Irving (24), JR Smith (3), LeBron James (28), Love (15), Tristan Thompson (0) –equipe inicial-; Jefferson (9), Deron Williams (0), Shumpert (5), D. Jones (6), J. Jones (0) e Korver (0).

Parciais: 35-30, 25-22, 33-20 e 20-18.

Oracle Areia de Oakland. 19.596 espectadores.

A primeira final da NBA em que se enfrentavam os mesmos protagonistas das duas anteriores, começou do mesmo modo que as outras, com vitória do Golden State. Curry, Durant, Klay Thompson, Iguodala, todos os Warriors se apossaram do ritmo do jogo e tiraram proveito de seus roubos de bola, de uma mobilidade vertiginosa que lhes permitiu acumular um monte de assistências. Não se entenderam muito no primeiro tempo com os triplos. Mas ainda assim já dominavam no intervalo (60x52). Quando Kevin Durant e Stephen Curry cravaram três triplos seguidos, a brecha no marcador ficou enorme.

Kevin Durant, a grande novidade em relação às finais de 2015 e 2016, a estrela que no verão passado decidiu abandonar o Oklahoma City para se unir a Curry, Thompson e Green, fez a diferença na primeira partida da final. Somou 38 pontos, 8 rebotes e 8 assistências.

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Os Cavaliers, longe de se corrigirem durante o intervalo, ficaram ainda mais pasmos na retomada. Depois de uma parcial de 13x0, eram 21 pontos de diferença no marcador (73x52). Os Warriors podiam dar-se o luxo de brilhar e ao mesmo tempo dosar seus esforços.

No final, o saldo dos Cavaliers foi desolador: não roubaram uma só bola e perderam 20, oito delas, LeBron. Os Warriors, por sua vez, roubaram 12 bolas, só perderam quatro e se regozijaram com 31 assistências, 16 mais que os Cavaliers.

Kevin Durant não parou de anotar. Stephen Curry também se aqueceu nessa fase determinante do terceiro quarto em que Iguodala prosseguiu com seu valioso trabalho de marcação para minar LeBron James. E Draymond Green, que havia começado com o excesso de ímpeto que às vezes o prejudica e lhe custou duas faltas em um abrir e fechar de olhos, se soltou.

O resultado foi que os Warriors dominaram como já haviam feito em tantas outras partidas, trataram os Cavaliers como um rival qualquer. Apesar do brio e da classe de LeBron James, que acabou com 28 pontos, 15 rebotes e 8 assistências, da qualidade e insistência de Kyrie Irving, com 24 pontos, e do talento de Kevin Love, que contribuiu com 15 pontos e 25 rebotes, perderam qualquer tipo de chance bem antes do final. O máximo que os Cavaliers conseguiram foi uma fase pontual em que suavizaram um pouco o castigo que estavam recebendo, reduzindo a 12 pontos sua desvantagem (80x68).

Mas os Warriors voltaram a abrir um abismo no marcador e conduziram o jogo de tal maneira que muitos minutos antes do final se permitiram dar por concluída a disputa. Mike Brown, que substitui o técnico Steve Kerr, afastado por problemas na coluna, enviou Curry e Kevin Durant ao banco para poupá-los para as próximas partidas de uma final com muito chão pela frente, por mais que os Warriors tenham vencido o primeiro duelo como um passeio.

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