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Ao Vivo | Protesto chega à Prefeitura e é dispersado por bombas da PM

Grupo que protesta contra a tarifa do transporte público se reúne na avenida Paulista

Manifestantes durante o primeiro ato, na última sexta-feira.
Manifestantes durante o primeiro ato, na última sexta-feira.NACHO DOCE (REUTERS)

O Movimento Passe Livre (MPL) realiza nesta sexta-feira o segundo ato contra a tarifa em São Paulo. O grupo pede a gratuidade do ônibus, metrô e trem, que aumentaram no último dia 6 de janeiro de 3 para 3,50 reais.

O protesto começa em meio a uma acirrada disputa nos bastidores. Nesta semana, o prefeito Fernando Haddad (PT) começou a se mover politicamente para tentar enfraquecer os protestos do grupo, conforme informou uma reportagem do EL PAÍS. Em resposta à movimentação do prefeito, que se articulou com outros movimentos sociais para realizar atos paralelos, o MPL divulgou nota dizendo que a atitude é lamentável e que as manifestações vão continuar. O primeiro ato, na última sexta-feira, acabou após uma forte repressão policial. Acompanhe os principais momentos do segundo ato.

A situação já está calma no centro de São Paulo. Encerramos por aqui a nossa cobertura do ato. Boa Noite!
MPL marcou um terceiro ato contra as tarifas para a próxima terça-feira, dia 20, às 17h, na praça Silvio Romero, próximo ao Metrô Tatuapé, na zona leste de São Paulo.
No 78º DP há seis detidos. Advogados relatam que ao chegarem ao local tiveram a entrada dificultada. "Exigiam o nome dos clientes para entrar, enquanto ninguém sabia quem estava onde", disse um deles. Depois conseguiram entrar. Há outros cinco detidos no 2º DP, no Bom Retiro.
Policiais atiram gás lacrimogêneo no centro, mais cedo. Crédito: NACHO DOCE/REUTERS
O acesso ao 78º DP, nos Jardins, para onde foram levados os detidos, está bloqueado, relata a repórter MARÍA MARTÍN, que está no local.
Manifestante leva uma gravata de um policial. Crédito: NACHO DOCE/REUTERS
MPL afirma que oito detidos foram levados para a delegacia
O manifestante José, de 23 anos, conta o que aconteceu no momento da confusão: "Quando começamos a caminhar para a Secretaria dos Transportes fomos cercados e encurralados contra a parede pela PM. Jogaram muita bomba e tive medo de cair do Viaduto do Chá".
Clima se acalma no centro de São Paulo, mas policiais ainda circulam a pé e em motos, em busca de manifestantes
Segundo o MPL, há ao menos dez manifestantes detidos até o momento
Tropa de Choque perto do Theatro Municipal
Um grupo de manifestantes afirmou que a Polícia Militar cercou a Secretaria dos Transportes e atirou bombas contra o ato.
A manifestação se dispersou, mas um grupo maior segue próximo à Câmara Municipal. A ideia era terminar o ato na Secretaria dos Transportes do Governo do Estado, que fica na rua Boa Vista.
Crédito: NELSON ALMEIDA/AFP
Uma agência da Caixa Econômica Federal foi depredada na rua Líbero Badaró, segundo informações da Polícia Militar
Uma parte dos manifestantes desceu para o Vale do Anhangabaú e a Tropa de Choque joga bombas. Participantes do ato jogaram lixo no chão e colocaram fogo, formando barricadas.
A Tropa de Choque encurralou os manifestantes na rua da Prefeitura quando o ato começaria a seguir para a Secretaria dos Transportes do Estado
Segundo a PM, manifestantes atiraram fogos de artifício contra a tropa
Polícia Militar começa a jogar bomba de gás lacrimogêneo nos manifestantes em frente à Prefeitura
VÍDEO | Manifestantes chegam à Prefeitura, onde realizam um jogral e cantam um funk, que é uma paródia da música "Beijinho no ombro", da cantora Valesca Popozuda

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