Pular para o conteúdo
_
_
_
_
Coluna
Artigos de opinião escritos ao estilo de seu autor. Estes textos se devem basear em fatos verificados e devem ser respeitosos para com as pessoas, embora suas ações se possam criticar. Todos os artigos de opinião escritos por indivíduos exteriores à equipe do EL PAÍS devem apresentar, junto com o nome do autor (independentemente do seu maior ou menor reconhecimento), um rodapé indicando o seu cargo, título académico, filiação política (caso exista) e ocupação principal, ou a ocupação relacionada com o tópico em questão

Do que tanto ri esse tal de Scorsese?

O humor, se não é engraçado, irrita. Isso explica algumas reações às opiniões de Fran Lebowitz exibidas em ‘Faz de conta que NY é uma cidade’, da Netflix

Martin Scorsese y Fran Lebowitz, en un instante del séptimo capítulo de 'Pretend It's a City'.
Martin Scorsese e Fran Lebowitz em um instante do sétimo capítulo de ‘Faz de conta que NY é uma cidade’.COURTESY OF NETFLIX (NETFLIX)
Sergio del Molino

Com o humor acontece algo que não ocorre com nenhuma forma de arte: só é valorizado se você acha engraçado. Qualquer crítico pode reconhecer o valor de um livro ou um filme de que não gosta ou até detesta. Uma pessoa pode dizer que David Lynch é chato e destacar, ao mesmo tempo, que o considera um dos grandes artistas do século. Por outro lado, se um humorista não fizer voc...

Registre-se grátis para continuar lendo

Obrigado por ler o EL PAÍS
Ou assine para ler de forma ilimitada

_

ê rir, será muito difícil que você encontre a generosidade, a paciência e a equanimidade necessárias para afirmar que aprecia seu talento e entender que outros riam com suas piadas.

Porque o humor, como diz o clichê dos críticos preguiçosos, não deixa ninguém indiferente. Se não é engraçado, irrita. Nada incomoda mais do que um engraçadinho. Isso explica algumas reações às opiniões de Fran Lebowitz. Existem muitas pessoas desconcertadas pela força das gargalhadas de Martin Scorsese na série ‘Faz de conta que NY é uma cidade’, da Netflix. “Do que ele ri?”, perguntam-se. Ginia Bellafante fez essa pergunta no The New York Times, intrigada pelos jovens que lotam teatros para escutar o que, para ela, não são mais do que resmungos de uma velha. Bellafante pergunta no título e, 1.300 palavras depois, continua sem saber.

Apoie a produção de notícias como esta. Assine o EL PAÍS por 30 dias por 1 US$

Tu suscripción se está usando en otro dispositivo

¿Quieres añadir otro usuario a tu suscripción?

Si continúas leyendo en este dispositivo, no se podrá leer en el otro.

¿Por qué estás viendo esto?

Flecha

Tu suscripción se está usando en otro dispositivo y solo puedes acceder a EL PAÍS desde un dispositivo a la vez.

Si quieres compartir tu cuenta, cambia tu suscripción a la modalidad Premium, así podrás añadir otro usuario. Cada uno accederá con su propia cuenta de email, lo que os permitirá personalizar vuestra experiencia en EL PAÍS.

¿Tienes una suscripción de empresa? Accede aquí para contratar más cuentas.

En el caso de no saber quién está usando tu cuenta, te recomendamos cambiar tu contraseña aquí.

Si decides continuar compartiendo tu cuenta, este mensaje se mostrará en tu dispositivo y en el de la otra persona que está usando tu cuenta de forma indefinida, afectando a tu experiencia de lectura. Puedes consultar aquí los términos y condiciones de la suscripción digital.

Mais informações

Arquivado Em

_
_