Termômetros em forma de pistola, cardápios em QR Code, e divisórias nas mesas, o novo normal dos restaurantes de SP
Nesta segunda-feira, estabelecimentos passaram a poder funcionar durante seis horas, até as 17h, e com apenas 40% da capacidade. Também precisam de medidas mais rígidas de higiene
Após mais de 100 dias fechados para o atendimento ao público, em razão das medidas de isolamento para combater a pandemia do coronavírus, bares e restaurantes foram autorizados a reabrirem nesta segunda-feira em São Paulo, sob novos protocolos.Camila SvensonOs estabelecimentos passaram a poder funcionar durante seis horas, até as 17h, e com apenas 40% da capacidade.Camila SvensonNo restaurante Sintra, no Centro da capital paulista, o sistema de self-service, querido pelos brasileiros por ser uma alternativa rápida, com alimentos variados e mais acessível ao bolso, foi repaginado no local. "Agora tenho um funcionário que serve o buffet para os clientes", diz o proprietário ao explicar que a metodologia é mais segura em tempos de coronavírus.Camila SvensonAs mesas do restaurante ganharam divisões de acrílico para dificultar a possibilidade da disseminação do coronavírus.Camila SvensonNo bar O Pasquim, na Vila Madalena, além do espaçamento maior entre as mesas, cada uma delas possuía um QR code para ler o cardápio através do celular. Para entrar no local, um funcionário mede a temperatura do cliente com um termômetro em formato de pistola.Camila SvensonBar O Pasquim durante o horário de almoço nesta segunda-feira. Proprietário defende que bares possam abrir também no período da noite.Camila SvensonMesas, que não poderão ser ocupadas por mais de seis pessoas, devem ter 2 metros de distância entre elas e as cadeiras de pelo menos 1 metro, segundo novo protocolo do Governo de São Paulo.Camila SvensonOs clientes só poderão consumir os alimentos dentro dos estabelecimentos se estiverem sentados.Camila Svenson"O movimento está bem fraco. Foram bem poucos os restaurantes da região que se aventuraram a reabrir. Está todo mundo inseguro", diz Bernardo Café, garçom do restaurante Porto Madalena, atrás de uma máscara e um escudo de material acrílico que cobre toda sua face.Camila Svenson"Não aguentava mais comer a minha própria comida todo dia, queria sair um pouco de casa, ver a rua", diz Danilo Pereira, único cliente dentro de reataurante na Vila Madalena.Camila SvensonAlém de bares e restaurantes, salões de beleza, estética e bem-estar também foram reabertos na capital paulista.Camila SvensonNeste salão, apenas uma cliente apareceu no local até o meio da tarde de segunda-feira.Camila Svenson