14 fotos14 bares do mundo que merecem uma visitaDo Blackwell Rum Bar, na Jamaica, ao Dry Martini de Barcelona. Um livro reúne as histórias de 150 locais onde tomar uma bebida é uma experiência e tanto 02 set. 2018 - 16:11BRTWhatsappFacebookTwitterLinkedinBlueskyLink de cópiaOs bares são parte da cultura de um país e da paisagem urbana. Sentados num bar, podemos intuir como são as pessoas de uma cidade e até descobrir pistas sobre lugares que raramente aparecem em um guia, mas vale a pena visitar. Eles também são uma atração turística por si só. E é isso que demonstra o livro 150 Bares You Need to Visit Before You Die (“150 bares que você precisa visitar antes de morrer”), da editora Lannoo. No Blackwell Rum Bar de Negril (na foto), “pode-se respirar a Jamaica, e também saboreá-la”, destaca o livro. O bar faz parte do The Cave Hotel e está instalado dentro das rochas vulcânicas de West End, com janelas naturais abertas para o oceano Atlântico. Sua especialidade é o rum Blackwell, que se aconselha tomar puro ou combinado com suco de laranja natural, suco de abacaxi e gelo picado. Mais informações: thecaveshotel.com target="_blank">thecaveshotel.comAdrian Boot & Island Outpost ImagesO sommelier Jurgen Lijcops (autor do livro) revela nas páginas deste curioso guia as histórias (nem sempre relacionadas com a bebida) por trás dos locais, organizados por continentes e países. E, entre um capítulo e outro, também dá as receitas de alguns dos coquetéis que cruzaram seu caminho. “Quando você entra neste bar, entra no mundo de Antonio Gaudí”, diz ele sobre o Bar Raval − que, apesar de seu nome e descrição, não fica em Barcelona, e sim em Toronto, no Canadá. Lijcops recomenda experimentar seus petiscos acompanhados de vermute ou de alguma das bebidas à base de cereja. Sua particularidade: são oferecidos coquetéis low-octane, ou seja, com baixa graduação alcoólica. Mais informações: thisisbarraval.comAJ FernandoAlém de incluir endereço, telefone, site na Internet e uma ou várias fotos de cada bar, o livro traz o motivo para visitá-lo e um breve texto. “O interior, desenhado por Tom Dixon, é extraordinário”, diz sobre a razão para sentar-se no Dandelyan (na foto), situado no Mondrian Hotel de Londres. Com ares que lembram a estética da série de TV Mad Men por seus sofás cor-de-rosa e seu balcão de mármore verde, através de sua cristaleira temos uma panorâmica do rio Tâmisa. Seu dono, Ryan Chetiyawardana, é conhecido como “rei do coquetel”, tanto pelo espaço que criou como pelos prêmios que ganhou como barista. Além disso, desde outubro é o segundo melhor local da lista World’s 50 Best Bars. Mais informações: dandelyanbar.comMorgans Hotel GroupJurgen Lijcops trabalhou como sommelier em alguns dos restaurantes mais destacados da Bélgica e foi reconhecido em duas ocasiões como o melhor do país. De Nova York ele destaca, entre outros, o Dante, um bar emblemático tanto por estar aberto desde 1915 como pelas taças que serviu para celebridades como Ernest Hemingway, Patti Smith, Bob Dylan e Al Pacino, cujas fotografias estavam penduradas na parede e no teto até ele ser recentemente reformado. É famoso pela forma como prepara negronis, um coquetel italiano à base de Campari, gim e vermute vermelho. Mais informações: dante-nyc.comDante New York CityEm 2009, Jurgen Lijcops abriu no bairro dos museus de Antuérpia o Glorious, que não demorou para se tornar um dos restaurantes de referência da cidade belga, chegando a ganhar uma estrela Michelin. Em 2016, inaugurou o Bar Barbure na mesma cidade. Talvez por isso, em seu livro ele também destaca alguns lugares por sua comida, como o Djapa Bar de Hong Kong, onde diz que é imprescindível provar seu “Crispy Porquinho”, um prato com porco, coco confeitado, maçãs com canela e geleia picante. Seu menu de bebidas inclui coquetéis inspirados no Brasil e uma seleção de 200 uísques do Japão. Mais informações: www.lecomptoir.hkDjapa Ba“Os barmen daqui utilizam com orgulho só os ingredientes da mais alta qualidade e proporcionam um serviço digno de um restaurante com estrela Michelin”, destaca o livro. Provavelmente por isso, são eles os protagonistas de uma das fotos do bar publicadas no livro. Seu dono, Didier Van den Broeck (no primeiro plano da imagem, com tênis branco e gravata), recebeu numerosos reconhecimentos por seus coquetéis, que desde 2016 ele serve no Dogma. Mais informações: dogmacocktails.beDidier van Den BroeckO Gianni Bar fica no lobby do The NoMad Hotel de Los Angeles. Tem um cenário impressionante e oferece tanto coquetéis clássicos como composições modernas. Inaugurado em janeiro, seu nome homenageia Amadeo Gianni, o fundador do Bank of Italy, cuja sede ocupava o edifício que abriga agora o hotel. Mais informações: thenomadhotel.comBenoit LineroO Gold on 27 também fica em um hotel, mais especificamente no 27º andar do Burj Al Arab Jumeirah Hotel. “Espere puro luxo, decoração com folha de ouro e bebidas únicas em Dubai”, diz Lijcops como motivo para visitá-lo. Seus coquetéis utilizam ingredientes surpreendentes, como queijo de cabra, trufas, foie gras, açafrão e carvão. Um aviso: durante o Ramadã, mês sagrado dos muçulmanos, o bar permanece fechado. Mais informações: jumeirah.comGold on 27O J. Boroski fica na rua Hollywood de Hong Kong. Talvez por isso, sua decoração tem um ar dos anos dourados da indústria do cinema. A maior particularidade deste bar é que não tem um menu de coquetéis: a bebida é servida com base nas preferências que você disser para o barista. Mas atenção, os donos quiseram que o bar fosse tão exclusivo que é preciso ter convite para poder entrar. Mais informações: diningconcepts.comMichael Perini / Sunny HungO bar desta foto fica na capital francesa, no hotel Shangri-La, antiga residência do príncipe Roland Bonaparte. Le Bar Botaniste, como seu nome indica, oferece principalmente bebidas que tenham uma base botânica. Entre elas, coquetéis à base de génépi (um licor de ervas italiano), absinto e chartreuse (um licor francês, também de alta graduação alcoólica). Mais informações: shangri-la.comRoberta Valerio“Este é um bar famoso por suas bebidas teatrais e uma decoração art decó de tirar o fôlego”, diz o autor do livro. Situado no Savoy londrino, cada um dos 20 coquetéis do menu conta uma história diferente sobre o hotel, acompanhada de uma ilustração. O primeiro, “Under the Star”, feito com bourbon e champanhe, lembra o dia em que Fred Astaire dançou no telhado do Savoy. Aviso aos viajantes: não se pode entrar com roupa esporte. Mais informações: fairmont.comCharlotte Faith“Mixologia de inspiração molecular”, define The Alchemist. É que este bar do centro londrino brinca com a ideia de alquimia. Por isso, a fumaça que sai de suas combinações é algo normal. Ingredientes pouco habituais, reações químicas em suas misturas, coquetéis servidos em cantis... Quem preferir também pode pedir um simples mojito, mas se alguém ficar apaixonado pelo lugar, pode se inscrever em uma das aulas de coquetelaria que são dadas ali mesmo. Mais informações: thealchemist.uk.comThe AlchemistUntitled Supper Club é uma espécie de labirinto. Tem o Champagne Room, a sala do uísque — com uma ampla seleção de uísque norte-americano—, um restaurante e outros bares (o espaço maior oferece música ao vivo cinco noites por semana). Uma de suas curiosidades é que também tem armários onde os clientes habituais podem guardar suas garrafas. Mais informações: www.untitledsupperclub.comUntitled Supper ClubO livro, da editora Lannoo, destaca três bares espanhóis, e os três em Barcelona: Apotheke, El Nacional e Dry Martini Bar. “O lugar inteiro exala mistério e as bebidas são estupendas”, diz sobre o primeiro, situado na praça Real. “Destaca-se por seu grande tamanho, mas também por sua excelente qualidade e pela experiência tão especial que proporciona”, assinala sobre El Nacional (na foto), situado na avenida Paseo de Gracia. Sobre o Dry Martini Bar, no número 162 da rua Aribau, o livro destaca que se pode aprender a preparar um dry martini com Pedro Carbonell, o fundador desse mítico local da capital catalã que serviu sua primeira taça em 1978. Mais informações: apotheke, Dry Martini Bar e El Nacional.El Nacional