10 fotosAs montanhas de lixo europeu que crescem na ÁsiaA quantidade de lixo eletrônico e de plástico alcançam proporções épicas em cidades chinesas como Guiyu, mas tudo pode mudar com uma nova legislação que proíbe a entrada de alguns resíduos 11 jan. 2018 - 14:59BRTWhatsappFacebookTwitterLinkedinLink de cópiaChittagong (Bangladesh) é um claro exemplo de como a gestão de resíduos afeta gravemente o meio ambiente e a saúde das pessoas. O processo de reciclagem de resíduos melhorou significativamente nos últimos anos no subcontinente indiano, mas ainda é realizado à moda antiga: à mão, com ferramentas muito rudimentares e sem qualquer tipo de equipamentos de segurança. A limpeza dos tanques de combustível dos navios que são desmantelados transformam as praias de Chittagong em um lamaçal escuro e afeta gravemente a pesca.Um adolescente que trabalha no desmantelamento de barcos. Ao fundo, um navio que está sendo reduzido a sucata em Chittagong (Bangladesh). O que os trabalhadores mais temem são os bolsões de gás que se formam nos tanques de combustível e que, muitas vezes, explodem, deixando muitos mortos.Um adolescente com os pés descalços sobre as lascas de plástico que precisa classificar para reciclagem em Chittagong (Bangladesh).O plástico chega em barcaças em grandes quantidades, e é descarregado às margens de um rio em Daca, capital do Bangladesh, para que trabalhadores façam sua classificação e reciclagem. O lixo que é reciclado aqui vem dos cinco continentes.São principalmente mulheres e crianças que realizam a meticulosa tarefa de classificar os diferentes tipos de plástico antes de serem processados nas pequenas fábricas localizadas às margens de um rio em Daca (Bangladesh).As pequenas instalações em Daca (Bangladesh) transformam o plástico em lascas, e um exército de trabalhadores, dentre os quais muitas crianças, completa o processo para que diferentes empresas possam reutilizar o material.A cidade chinesa de Guiyu acumula montanhas de plástico importado que esperam ser recicladas. Embora há cinco anos autoridades tenham ordenado que as 1.200 oficinas registradas no local se incorporassem a 29 empresas maiores e mudassem para um novo parque industrial dedicado à reciclagem, Guiyu ainda cheira a plástico queimado, e a atividade ilegal resiste em todas as partes. Em 1º de janeiro, entrou em vigor a nova regulamentação chinesa que proíbe a importação de 24 tipos de resíduos.Uma criança brinca em frente a um triciclo cheio de bobinas de plástico para reciclagem em Guiyu. Em 2016, 56% de todo o lixo que se deslocou pelo mundo acabou na China.O Governo exigiu que as pequenas oficinas de reciclagem de Guiyu se unam, criem empresas maiores e profissionalizadas e se mudem para um novo parque industrial, mas algumas ainda realizam seus trabalhos de forma clandestina.O uso de ácidos para separar metais e a queima de plásticos são uma séria ameaça para o meio ambiente e para a saúde, razão pela qual a China decidiu proibir a importação desses resíduos.