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Por um pedaço de chão

O conflito entre indígenas e não-indígenas por terra em Viana, interior do Maranhão

  • Francisco Jansen Gamela, atingido por dois tiros. Estilhaços das balas ainda estão no corpo.
    1Francisco Jansen Gamela, atingido por dois tiros. Estilhaços das balas ainda estão no corpo.
  • Indígenas gamela se reúnem na aldeia Cajueiro Piraí, em Viana. Uma das primeiras áreas retomadas por eles, no final de 2015.
    2Indígenas gamela se reúnem na aldeia Cajueiro Piraí, em Viana. Uma das primeiras áreas retomadas por eles, no final de 2015.
  • Indígena brinca em rio, considerado morada dos "Encantados", parte da mitologia indígena dos gamela.
    3Indígena brinca em rio, considerado morada dos "Encantados", parte da mitologia indígena dos gamela.
  • Indígenas na aldeia Cajueiro Piraí, em Viana.
    4Indígenas na aldeia Cajueiro Piraí, em Viana.
  • Indígena da etnia gamela em outra área retomada, onde plantam mandioca e verduras e fazem criação de porco.
    5Indígena da etnia gamela em outra área retomada, onde plantam mandioca e verduras e fazem criação de porco.
  • Indígena em uma das áreas retomadas do município de Viana, Maranhão.
    6Indígena em uma das áreas retomadas do município de Viana, Maranhão.
  • O caseiro Carlos Augusto Pinto Nascimento, de 50 anos, cuidava da área onde houve o ataque aos indígenas que faziam a "retomada". Ele afirma que desde o ocorrido não tem dormido mais na propriedade, por medo.
    7O caseiro Carlos Augusto Pinto Nascimento, de 50 anos, cuidava da área onde houve o ataque aos indígenas que faziam a "retomada". Ele afirma que desde o ocorrido não tem dormido mais na propriedade, por medo.
  • Marca de bala de tiro na área onde houve o conflito.
    8Marca de bala de tiro na área onde houve o conflito.
  • Arame de cerca cortado, na área onde houve o conflito no domingo, 30 de abril.
    9Arame de cerca cortado, na área onde houve o conflito no domingo, 30 de abril.
  • Homem arruma a cerca que ficou destruída na propriedade onde houve a ação de retomada, no último domingo.
    10Homem arruma a cerca que ficou destruída na propriedade onde houve a ação de retomada, no último domingo.
  • Moradora de Viana mostra os remédios que têm tomado desde o último domingo. Na município, as pessoas afirmam estar assustadas e com medo de novos episódios de violência.
    11Moradora de Viana mostra os remédios que têm tomado desde o último domingo. Na município, as pessoas afirmam estar assustadas e com medo de novos episódios de violência.
  • O irmão Gilmar dos Santos Martins, de 50 anos, que organizou a "Marcha pela Paz", que culminou no episódio de violência que deixou dezenas de feridos e quatro pessoas ainda hospitalizadas. "Era uma bomba relógio prestes a estourar."
    12O irmão Gilmar dos Santos Martins, de 50 anos, que organizou a "Marcha pela Paz", que culminou no episódio de violência que deixou dezenas de feridos e quatro pessoas ainda hospitalizadas. "Era uma bomba relógio prestes a estourar."
  • Indígenas em ritual dentro de propriedade ocupada.
    13Indígenas em ritual dentro de propriedade ocupada.
  • Inaldo Serejo Gamela, uma das lideranças indígenas locais, que foi alvejado por um estilhaço de bala na cabeça.
    14Inaldo Serejo Gamela, uma das lideranças indígenas locais, que foi alvejado por um estilhaço de bala na cabeça.
  • Marilene Lindozo Cutrim, 58 anos, uma das moradoras contrárias aos gamela. "Só quero que a paz volte a reinar para que a vida volte ao normal", diz.
    15Marilene Lindozo Cutrim, 58 anos, uma das moradoras contrárias aos gamela. "Só quero que a paz volte a reinar para que a vida volte ao normal", diz.