Madeline Stuart, a modelo com síndrome de Down, lança sua coleção
Jovem, que desafiou as normas da indústria da moda em 2015, volta a desfilar em Nova York
Menos de dois anos depois de estrear nas passarelas, Madeline Stuart, uma modelo com síndrome de Down, lançou sua própria grife neste domingo, durante a Semana da Moda de Nova York, embora o desfile não fosse parte do calendário oficial. A modelo australiana, de 20 anos, desafiou as normas da indústria da moda com sua primeira aparição nas passarelas, em 2015, e alterou as percepções sobre as pessoas com síndrome de Down.
“Ela tem a última palavra em tudo, sabe o que quer, tem síndrome de Down e uma deficiência intelectual, mas realmente sabe o que quer afinal”, disse Roseanne Stuart, mãe de Madeline, diretora e colaboradora de design. Os objetos só serão vendidos via Internet.
O nome da coleção, 21 Reasons Why, é uma alusão à própria Stuart, que completa 21 anos em 2017, e ao cromossomo 21, envolvido na síndrome de Down. “Mamãe, eu, modelo”, foram as palavras que a agora manequim, que também sofre de problemas cardíacos, pronunciou há pouco mais de três anos. E o que algumas pessoas teriam encarado como uma história pitoresca, sua mãe levou a sério. Assim começou a luta para realizar o sonho da filha, que tem uma limitada capacidade de expressão oral. "Madeline faz esportes todos os dias da semana, e eu a levo a todas as partes. Ela quer participar de tudo, fez paraquedismo, esqui aquático... Tudo o que eu considere que é seguro para ela”, contou sua mãe.
Esse transtorno genético que afeta o desenvolvimento ocorre em aproximadamente 1 a cada 700 nascimentos, segundo os Centros para o Controle de Doenças dos EUA. Cerca de 6.000 bebês nascem com a síndrome de Down a cada ano nos Estados Unidos.
Depois de sua estreia na passarela, Madeline Stuart não olhou para trás e apareceu em desfiles no mundo todo. Depois de Nova York, será vista em Paris, Los Angeles e outras cidades norte-americanas antes de retornar à Austrália no final de abril.
A Semana da Moda de Nova York, um evento semestral que termina na quinta-feira, atrai 100.000 pessoas a seus desfiles e gera 880 milhões de dólares (2,7 bilhões de reais) em faturamento para a cidade.
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