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O homem que sempre chega em último nas maratonas

Espanhol faz quimioterapia e tem uma doença respiratória, mas já completou 300 provas de rua

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O espanhol Juan Salvador Zaragoza Romero, natural de Málaga, desafia sua saúde ano a ano. Ou melhor, maratona após maratona. Apesar de ter sido diagnosticado com uma doença respiratória grave, e embora os médicos tenham dito que não passaria dos 40 anos de idade, aos 48 anos —quase uma década a mais do que estimavam que viveria—, ele finalizou 271 meias-maratonas (corridas cujo percurso tem 21 quilômetros) e completou outras 34 maratonas (de 42 quilômetros cada). 

Em 2004, Romero descobriu ter granulomatose de Wegener e bronquiectasia pulmonar, duas doenças raras que prejudicam a respiração e que, em tese, tornariam muito difícil praticar qualquer atividade física. Parte do tratamento incluem sessões de quimioterapia. Mas ao invés de se assustar com o diagnóstico, o espanhol se sentiu ainda mais motivado a continuar a correr e viu na corrida um estímulo a mais para viver.

"Comecei a correr ainda mais e cheguei aos 48", conta. "É uma forma de sentir-me vivo", completa o espanhol.

Romero tem a força de vontade e a atitude de um atleta, mesmo que o seu objetivo, diferentemente dos outros competidores, não seja acabar entre os primeiros colocados: sempre termina em último. Até chegou a serigrafar em uma camiseta The Last Man (o último homem). O importante é chegar e, contra todos os prognósticos, continua a fazê-lo, oito anos depois do esperado.

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