Assim é a geladeira de algumas famílias venezuelanas
Segundo um recente estudo, 87% dos venezuelanos dizem que sua renda é insuficiente para atender às necessidades alimentares de suas famílias
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1A combinação de preços elevados e escassez crônica de produtos impede muitos cidadãos da Venezuela de terem comida sobre suas mesas regularmente e adotarem uma dieta equilibrada. Yaneidi Guzmán, junto com suas filhas, Esneidy Ramírez, Steffany Pérez e Fabiana Pérez. “Agora comer é um luxo, antes podíamos ganhar um pouco de dinheiro e comprar roupa ou alguma coisa. Agora vai tudo em comida”, queixa-se a mãe. CARLOS GARCIA RAWLINS REUTERS -
2Em meio a uma grave recessão e uma economia disfuncional, as famílias mais pobres dizem que, às vezes, pulam as refeições e só se alimentam de amido. A imagem acima mostra Ricardo Méndez (segundo à esquerda) com seus parentes e, abaixo, a comida que eles têm na sua casa, em Caracas. “Somos uma família grande, e comer se torna cada vez mais difícil para nós”, lamenta Méndez. CARLOS GARCIA RAWLINS REUTERS -
3Acima, uma família de Caracas e, abaixo, a comida disponível em seu lar. “Preciso sair de casa às 4h, com o risco de me matarem, para passar o dia inteiro em filas e comprar só dois ou três produtos”, diz um de seus membros. CARLOS GARCIA RAWLINS REUTERS -
4Duglas Sánchez, em sua casa, em Caracas. "Estamos comendo mal, não comemos de forma equilibrada. Se almoçamos não jantamos, e se jantarmos não tomamos o café da manhã”, lamenta. CARLOS GARCIA RAWLINS REUTERS -
5Mirella Rivero e seu filho José (acima), e os mantimentos em sua residência (abaixo). “De café da manhã como uma arepa ou um tamal [pratos à base de milho] para poder comer pelo menos duas vezes por dia”, diz Rivero. CARLOS GARCIA RAWLINS REUTERS -
6Antonio Márquez e sua mulher, María. “Estamos comendo menos, porque apertamos o cinto. Antes tínhamos a geladeira cheia”, diz Márquez. CARLOS GARCIA RAWLINS REUTERS -
7Ciliberto Páez e sua mulher, Consuelo Machado. "Antes, a gente conseguia comprar na hora qualquer coisa que precisasse, agora só podemos comprar o que vendem”, comenta Páez. CARLOS GARCIA RAWLINS REUTERS -
8Alida González (segunda à direita) com seus familiares Manuel García, Jesus García, Maira Hernández e Nixon Urbano (da esquerda para a direita). “Com o dinheiro que antes gastávamos em café da manhã, almoço e jantar, agora só conseguimos comprar o café da manhã. E nem sequer é muito bom”, conta González. CARLOS GARCIA RAWLINS REUTERS -
9Yunni Pérez (direita) e seus familiares Carlos Acosta, Adrián González, Luis Oliveros, Luis Oliveros filho e Héctor Acosta (a partir da esquerda). Abaixo, a comida que têm em sua casa. CARLOS GARCIA RAWLINS REUTERS -
10Francisca Landaeta (à direita) posa com seus familiares Luisa Gómez, Gabriel Castillo, Kerlin Garrido e Anthony Arias (a partir da esquerda). “Hoje comemos, mas não sabemos se comeremos amanhã. Estamos mal, eu nunca pensei que se chegaria a isto”, diz Landaeta. CARLOS GARCIA RAWLINS REUTERS -
11Mario Bedoya e sua mulher, Carmen. Abaixo, a comida de que dispõem em casa. CARLOS GARCIA RAWLINS REUTERS -
12Rómulo Bonalde e sua mulher, María. “Antes podíamos comprar comida para 15 dias, agora só conseguimos cobrir as necessidades diárias.” CARLOS GARCIA RAWLINS REUTERS -
13“Estamos há uns 15 dias comendo pão com queijo ou arepa com queijo. Estamos comendo pior que antes, porque não conseguimos encontrar comida, e a que encontramos não podemos nos permitir”, lamenta esta família de Caracas. CARLOS GARCIA RAWLINS REUTERS -
14Vitória Mata (segunda à direita) com seus familiares Naibeth Pereira, Sebastián, Delis Pereira, Denis Pereira (da esquerda para a direita) e Wenderly (à frente). “Estamos comendo menos porque não se encontra comida e, quando aparece, as filas são infernais. Agora já não comemos três vezes por dia; comemos duas, e olhe lá”, queixa-se Mata. CARLOS GARCIA RAWLINS REUTERS -
15Rosa Elaisa Landáez (ao fundo) com seus familiares Albert Pérez, Abel Pérez e Yeiderlin Gómez. “Estamos comendo mal. Por exemplo, se tivermos farinha de milho, comemos arepas o dia todo. Se você tem dinheiro, não consegue encontrar comida, e, se encontrar, não tem dinheiro suficiente”, diz Landáez. CARLOS GARCIA RAWLINS REUTERS -
16Rosa Elaisa Landáez (ao fundo) com seus familiares Albert Pérez, Abel Pérez e Yeiderlin Gómez. “Estamos comendo mal. Por exemplo, se tivermos farinha de milho, comemos arepas o dia todo. Se você tem dinheiro, não consegue encontrar comida, e, se encontrar, não tem dinheiro suficiente”, diz Landáez. CARLOS GARCIA RAWLINS REUTERS