15 fotosAssim é a geladeira de algumas famílias venezuelanasSegundo um recente estudo, 87% dos venezuelanos dizem que sua renda é insuficiente para atender às necessidades alimentares de suas famílias 29 abr. 2016 - 16:20BRTWhatsappFacebookTwitterLinkedinBlueskyLink de cópiaEm meio a uma grave recessão e uma economia disfuncional, as famílias mais pobres dizem que, às vezes, pulam as refeições e só se alimentam de amido. A imagem acima mostra Ricardo Méndez (segundo à esquerda) com seus parentes e, abaixo, a comida que eles têm na sua casa, em Caracas. “Somos uma família grande, e comer se torna cada vez mais difícil para nós”, lamenta Méndez.CARLOS GARCIA RAWLINS (REUTERS)Acima, uma família de Caracas e, abaixo, a comida disponível em seu lar. “Preciso sair de casa às 4h, com o risco de me matarem, para passar o dia inteiro em filas e comprar só dois ou três produtos”, diz um de seus membros.CARLOS GARCIA RAWLINS (REUTERS)Duglas Sánchez, em sua casa, em Caracas. "Estamos comendo mal, não comemos de forma equilibrada. Se almoçamos não jantamos, e se jantarmos não tomamos o café da manhã”, lamenta.CARLOS GARCIA RAWLINS (REUTERS)Mirella Rivero e seu filho José (acima), e os mantimentos em sua residência (abaixo). “De café da manhã como uma arepa ou um tamal [pratos à base de milho] para poder comer pelo menos duas vezes por dia”, diz Rivero.CARLOS GARCIA RAWLINS (REUTERS)Antonio Márquez e sua mulher, María. “Estamos comendo menos, porque apertamos o cinto. Antes tínhamos a geladeira cheia”, diz Márquez.CARLOS GARCIA RAWLINS (REUTERS)Ciliberto Páez e sua mulher, Consuelo Machado. "Antes, a gente conseguia comprar na hora qualquer coisa que precisasse, agora só podemos comprar o que vendem”, comenta Páez.CARLOS GARCIA RAWLINS (REUTERS)Alida González (segunda à direita) com seus familiares Manuel García, Jesus García, Maira Hernández e Nixon Urbano (da esquerda para a direita). “Com o dinheiro que antes gastávamos em café da manhã, almoço e jantar, agora só conseguimos comprar o café da manhã. E nem sequer é muito bom”, conta González.CARLOS GARCIA RAWLINS (REUTERS)Yunni Pérez (direita) e seus familiares Carlos Acosta, Adrián González, Luis Oliveros, Luis Oliveros filho e Héctor Acosta (a partir da esquerda). Abaixo, a comida que têm em sua casa.CARLOS GARCIA RAWLINS (REUTERS)Francisca Landaeta (à direita) posa com seus familiares Luisa Gómez, Gabriel Castillo, Kerlin Garrido e Anthony Arias (a partir da esquerda). “Hoje comemos, mas não sabemos se comeremos amanhã. Estamos mal, eu nunca pensei que se chegaria a isto”, diz Landaeta.CARLOS GARCIA RAWLINS (REUTERS)Mario Bedoya e sua mulher, Carmen. Abaixo, a comida de que dispõem em casa.CARLOS GARCIA RAWLINS (REUTERS)Rómulo Bonalde e sua mulher, María. “Antes podíamos comprar comida para 15 dias, agora só conseguimos cobrir as necessidades diárias.”CARLOS GARCIA RAWLINS (REUTERS)“Estamos há uns 15 dias comendo pão com queijo ou arepa com queijo. Estamos comendo pior que antes, porque não conseguimos encontrar comida, e a que encontramos não podemos nos permitir”, lamenta esta família de Caracas.CARLOS GARCIA RAWLINS (REUTERS)Vitória Mata (segunda à direita) com seus familiares Naibeth Pereira, Sebastián, Delis Pereira, Denis Pereira (da esquerda para a direita) e Wenderly (à frente). “Estamos comendo menos porque não se encontra comida e, quando aparece, as filas são infernais. Agora já não comemos três vezes por dia; comemos duas, e olhe lá”, queixa-se Mata.CARLOS GARCIA RAWLINS (REUTERS)Rosa Elaisa Landáez (ao fundo) com seus familiares Albert Pérez, Abel Pérez e Yeiderlin Gómez. “Estamos comendo mal. Por exemplo, se tivermos farinha de milho, comemos arepas o dia todo. Se você tem dinheiro, não consegue encontrar comida, e, se encontrar, não tem dinheiro suficiente”, diz Landáez.CARLOS GARCIA RAWLINS (REUTERS)Rosa Elaisa Landáez (ao fundo) com seus familiares Albert Pérez, Abel Pérez e Yeiderlin Gómez. “Estamos comendo mal. Por exemplo, se tivermos farinha de milho, comemos arepas o dia todo. Se você tem dinheiro, não consegue encontrar comida, e, se encontrar, não tem dinheiro suficiente”, diz Landáez.CARLOS GARCIA RAWLINS (REUTERS)