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Apple apresenta o iPhone SE, seu celular mais barato

Redução de preço para o iPhone SE, nova versão do iPad Pro e melhorias no iWatch são as novidades anunciadas

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Good morning, bem-vindos ao nosso Town Hall. Normalmente nós não olhamos para o passado, mas estamos prestes a comemorar os 40 anos da Apple”, começou o CEO da Apple, Tim Cook, em um teatro para 300 pessoas que a empresa não voltará a abrir. Aqui foi apresentado o iPod, o primeiro grande produto que rompeu uma indústria para além informática, da música. Depois foi a vez da telefonia com o iPhone SE. No próximo ano, a Apple abrirá seu campus com um grande centro de congressos. Cook ficou emocionado. “Vivemos alguns momentos épicos da nossa indústria. Basta pensar no número de vezes que a Apple mudou a História. Há mais de um bilhão de aparelhos da Apple ativos em todo o mundo”.

O executivo não perdeu a oportunidade de se pronunciar sobre o caso do iPhone do atirador de San Bernardino, cujo julgamento terá uma audiência em Riverside nesta terça-feira. “Sinto-me honrado por sentir todo o apoio da América e de todo o mundo. O iPhone é uma extensão do nosso ser, assim o entendemos e assim vocês o usam. Pensamos que temos uma responsabilidade, temos de ajudá-los a proteger seus dados, sua privacidade e nosso país. Não vamos dar as costas a essa responsabilidade”, disse, arrancando um longo aplauso do público.

Quatro cores, quatro polegadas, a mesma câmera e a mesma potência do iPhone 6S. Custará 399 dólares.

“Voltemos ao que os trouxe aqui”, disse sorrindo, e tirou uma peça de magia do bolso. Liam, um robô que esmiúça os iPhones. A obsessão com o meio ambiente tem um novo aliado. A Apple se compromete em se desfazer de maneira limpa de seus telefones. Bastará mandá-los a um centro, sem arcar com os gastos de envio, ou levá-los a uma de suas lojas. 93% da energia das lojas e fábricas da Apple provêm de fontes renováveis.

A saúde é outra das obsessões da empresa. A doença de Parkinson e a epilepsia são as primeiras doenças que estão sendo estudadas com dados tomados de constantes a partir do Apple Watch. Deram as boas-vindas ao CareKit, uma plataforma que permite desenvolver aplicativos de saúde de maneira mais simples.

Cerca de 20 minutos depois, finalmente chegaram as novidades que convidam a abrir a carteira. O Apple Watch é o relógio número um em vendas. “Ocupa um lugar-chave na vida dos nossos clientes”, insistiu o executivo. Novas pulseiras, de novas cores, e um novo material, o nylon. O mais importante é que o preço cai para 299 dólares (cerca de 1.077 reais), aproximando-se dos Android Wear da concorrência.

A Apple se compromete em se desfazer de maneira limpa de seus telefones. Bastará mandá-los a um centro, sem arcar com os gastos de envio, ou levá-los a uma de suas lojas

O executivo não perdeu a oportunidade de destacar a Apple TV. “O futuro da televisão são os aplicativos. Já existem mais de 5.000 em nossa loja”, disse, enquanto destacava a HBO com sua mítica série Game of Thrones e a série cômica Silicon Valley.

Finalmente chegou o tão esperado iPhone SE. “Temos um novo membro na família. Em 2015, foram vendidos 30 milhões de iPhones de quatro polegadas. Muitas pessoas gostam de telefones pequenos. Insistimos nisso também porque para muitos é o primeiro celular ou a primeira experiência com o iOS. Na China é o modelo majoritário”, enfatizou Greg Joswiak, vice-presidente de marketing do iPhone.

Quatro cores, quatro polegadas, a mesma câmera e a mesma potência do iPhone 6S. Custará 399 dólares, no Brasil ainda não há informações sobre o preço. Estará à venda a partir da quinta-feira da próxima semana nos Estados Unidos. E em maio, em mais de 100 países. Seu sistema operacional será renovado com o 9.3, que será mais simples para compartilhar notícias. Oferece o mesmo processador e câmera que o modelo apresentado em setembro, mas por quase a metade do preço. Foram sacrificadas tela, bateria e memória, um dos componentes mais caros, em troca de dar uniformidade à gama.

A doença de Parkinson e a epilepsia são as primeiras doenças que estão sendo estudadas com dados tomados de constantes a partir do Apple Watch. Deram as boas-vindas ao CareKit, uma plataforma que permite desenvolver aplicativos de saúde de maneira mais simples

Por último, Phil Schiller, o maior responsável pelo iPad, mostrou o esperado modelo profissional de 9,7 polegadas. Mantém as opções do anterior, mas agora tem fãs como John Lasseter, o pai de Toy Story. A Apple o apresentou como a melhor alternativa a um PC, mas não falaram em nenhum modelo de seus computadores Mac. “A maioria das pessoas que compra um iPad Pro vem de um computador Windows. Os PCs já estavam aí antes da Internet, antes das redes sociais, antes de todas essas novidades. Mais de 600 milhões de PCs têm mais de cinco anos”; o auditório soltou gargalhadas. Já existe mais de um milhão de aplicativos para iPad, insistiu para impulsionar a mudança.

O novo iPad pesa menos de meio quilo. O maior destaque de sua tela será a adaptação tonal à luz externa. E a Apple mantém sua aposta no lápis, no qual muitos já estão viciados. A câmera pula para 12 megapixels e o vídeo será em 4K. A câmera frontal aumenta para cinco megapixels, pensando nos selfies e nas videoconferências. Surge o modelo rosa, muito apreciado na Ásia. O preço começa em 599 dólares. Pela primeira vez, terão até 256 gigabytes de capacidade de armazenamento. As reservas começam no dia 24 e as vendas terão início no dia 31 de março nos Estados Unidos e em 11 outros países.

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