Suíça investiga transações suspeitas ligadas às Copas de 2018 e 2022
Promotor analisa 53 transações suspeitas ligadas à escolha das sedes da Copa do Mundo
O Ministério Público da Suíça está investigando 53 possíveis casos de lavagem de dinheiro e 104 movimentações bancárias suspeitas em contas do país relacionadas à escolha das sedes das Copas do Mundo de 2018 (Rússia) e 2022 (Catar), segundo informação publicada pelo jornal britânico The Guardian. Domenico Scala, presidente interino da FIFA desde a renúncia de Joseph Blatter, ocorrida no dia 2, já advertiu a semana passada que a definição desses dois países sedes será revogada se houver indícios claros de corrupção. As investigações da Justiça suíça ocorrem paralelamente às de promotores norte-americanos que indiciaram 14 dirigentes da FIFA por suspeita de corrupção na venda de direitos televisivos do futebol.
O procurador-chefe da Confederação Helvética, Michael Lauber, anunciou nesta quarta-feira que “não descarta” interrogar Blatter e seu ex-braço-direito, Jerôme Valcke, a respeito das suspeitas de suborno na definição das duas próximas Copas do Mundo de futebol.
O Ministério Público suíço anunciou em 27 de maio que havia aberto um processo penal “contra desconhecidos” por suspeitas de gestão desleal e lavagem de dinheiro no processo de definição das sedes de 2018 e 2022.
Essa investigação teve início em 10 de março, a pedido da própria FIFA, e desde então o Ministério Público já apreendeu nove terabytes de informações e documentos, tanto do organismo que rege o futebol mundial como de diversas entidades bancárias, informou Lauber, acrescentando que até 104 transações financeiras estão sendo analisadas.
“Até agora, nossa equipe de investigação obteve indícios em relação a 104 movimentações bancárias. E cada movimento representa várias contas bancárias. Nossa investigação é de grande complexidade e bastante substancial”, afirmou Lauber.
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