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Eleições para presidente do Barça condicionam o futuro do clube

A estabilidade no time é precária, mesmo após os recentes títulos Há várias dúvidas na instituição, na equipe e no banco do Camp Nou

Ramon Besa
Luis Enrique e Messi celebram a Champions em Berlim.
Luis Enrique e Messi celebram a Champions em Berlim.ODD ANDERSEN (AFP)

A estabilidade do Barcelona é precária mesmo depois de ganhar a Copa da Europa, a Liga e a Copa do Rei, e firmar o segundo triplete de sua história, depois do obtido em 2009. Há várias dúvidas abertas na instituição, no time e no banco do Camp Nou. A única certeza, em todo caso, é que a referência do Barça continuará sendo Messi. Aos 27 anos, ele se transformou no amo do FC Barcelona.

1. O presidente. Josep Maria Bartomeu renunciará na próxima semana, provavelmente na terça-feira, e deixará o clube nas mãos de uma administradora dirigida pelo presidente da comissão econômica Ramon Adell, cuja finalidade será convocar eleições presidenciais, em princípio para a segunda ou terceira semana de julho: dia 19 ou 26. A convocatória é uma promessa feita por Bartomeu em janeiro para aliviar a tensão gerada depois da derrota no Anoeta. O presidente também antecipou que concorreria nas eleições, que continuam tendo como principal incógnita Laporta: o ex-presidente ainda não disse se voltará a se candidatar, mas pessoas de seu entorno apostam que sim. Agustí Benedito e Jordi Farré são, por enquanto, os pré-candidatos anunciados, e devem concorrer também Antoni Freixa e Jordi Majó.

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2. O treinador. Luis Enrique se mostra enigmático sobre seu futuro, apesar de ter contrato até 2016. A destituição de Andoni Zubizarreta como diretor esportivo em janeiro, depois de o time perder para o Real Madrid, contrariou muito o treinador, que se sentiu igualmente questionado quando soube que o clube procurava um diretor esportivo que pudesse se encarregar da equipe caso não superasse a crise de janeiro, expressa sobretudo em seu litígio com Messi. As relações difíceis de Luis Enrique com alguns jogadores, especialmente com o tridente (Messi, Neymar e Suárez), melhoraram na mesma medida que manteve o distanciamento da junta. A não continuidade de Luis Enrique poderia comprometer a candidatura de Bartomeu.

3. O capitão. Xavi jogou em Berlim sua última partida no Barça. Aceitou uma oferta do Catar, que inclui também sua família, e deixa a braçadeira com Iniesta. A comissão esportiva, formada por dois técnicos (Ariedo Braida e Carles Rexach) e dois diretores (Jordi Mestres e Javier Borda) busca um substituto e se especula com Gundogan. Não se descarta a contratação de um jogador de futebol de maior renome para fortalecer as opções eleitorais de Bartomeu. Embora o Barça não possa contratar jogadores até janeiro de 2016 por sanção da FIFA, poderá anunciar contratações em meados deste ano.

4. O time. Uma vez renovados Pedro e Jordi Alvorada, a única incógnita, além de saber o futuro dos jogadores da filial, dos cedidos e talvez da Bartra, é Alves. O brasileiro está muito contrariado com a oferta de renovação apresentada pelo clube e pode deixar o Barça, já que seu contrato termina em 30 de junho. Alguns veículos de imprensa afirmam que o Barça teria contratado Aleix Vidal, do Sevilha, e estaria em negociações com vários clubes que contam com bons laterais direitos.

A disputa da Copa e da Champions postergou algumas decisões importantes que deverão ser abordadas em plena campanha eleitoral, circunstância que pode complicar os planos do Barça. A principal incógnita é a figura do diretor esportivo, a figura que marcou o estilo do time, depois da saída de Zubizarreta.

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