De site de namoro a videogame, 12 coisas que completam 20 anos em 2015
Celebramos duas décadas de marcos da tecnologia doméstica e de fenômenos pop
O passado é muitas vezes o presente e qualquer tempo pretérito nos fascina mais. Já não vamos enganar ninguém a esta altura: vivemos presos a uma revisão constante de nosso passado e, assumindo isso como condição do milênio, nada melhor nem mais apropriado do que anteciparmos nossa nostalgia e nos darmos conta de vários marcos culturais, tecnológicos e pop de 20 anos atrás. Antes que o tempo pressione e 2015 comece de verdade, uma lista de 15 coisas que comemoram duas décadas este ano, seja como pontos de inflexão cultural ou que se mantêm em relativa forma ainda hoje. Anotem.
O Playstation
Em 7 de setembro de 1995 a Sony lançou o primeiro console PlayStation nos Estados Unidos e apenas 20 dias depois ele aterrissava na Europa. De cor cinza, com CD-Rom e dois cartões de memória e catálogo de jogos infindável, o Play chegou para ficar e conquistar o mercado.
JavaScript
Dois são os elementos que sustentam a internet: o HTML e o JavaScript. Esse último código, também conhecido como Mocha, LiveScript, JScript ou ECMAScript, completa duas décadas de atividade transformado na linguagem dominante da web. Foi criado por Brendan Eich em tão somente dez dias, mas, hoje, muitos também se perguntam se ainda é necessário.
Yahoo!
Fundado em 1994 por Jerry Yang e David Filo, estudantes de pós-graduação da Universidade Stanford, no ano seguinte o Yahoo! já era uma empresa que começaria a ser cotada em bolsa –somente 12 meses depois. Sobreviveu ao Efeito 2000, à bolha das “Pontocom”, à expansão do Google e ao Facebook. E apostando no lilás como cor corporativa.
O DVD
Agora não sabemos muito bem onde guardá-los, mas quando o DVD apareceu, em 1995, representou a revolução do cinema doméstico. Aposentou o VHS e a esse estranho híbrido que foi o Laser Disc, enquanto as redes de videolocadoras obtinham seus lucros com a promessa de que o DVD oferecia uma imagem límpida. Chegou o DVD gravável e o verão terminou. Como muitos outros.
O ‘chick-lit’
Em 28 de fevereiro de 1995, The Independent publicou a primeira coluna de Helen Fielding sobre Bridget Jones, e com ela também nasceu o chick-lit, termo criado por Cris Mazza e Jeffrey De Shel na antologia Chick Lit: Postfeminist Fiction, também desse ano. O que restou desse gênero? Todo mundo criticando Renée Zellweger, a protagonista no cinema, por fazer o que quer com seu corpo.
‘Showgirls’, de Paul Verhoeven
Um musical erótico em Las Vegas? Nada mais cafona e mais visionário: como em seus outros thrillers e aventuras espaciais, Paul Verhoeven rompia com a estética bem-pensante de Hollywood, e chama a atenção que do grosso dos filmes indies ou alternativos desse ano (Os Suspeitos, de Bryan Singer, Kids, de Larry Clark), aquela de que o público do milênio mais se apropriou seja essa ode aos bicos dos seios e à maquiagem brilhante.
O primeiro encontro em Match.com
Gary Kremen pôs em funcionamento esse serviço de encontros online há justos 20 anos sob o slogan de que a empresa levaria ao mundo mais amor desde o nascimento de Cristo e, apesar de esse dado não ser quantificável, a verdade é que desde essa época as redes sociais para encontrar um par ou para ser infiel ao que se tem viram a luz, cresceram e se reproduziram sem parar.
‘La Macarena’, de Los del Río
Vimos até mesmo Bill Clinton dançar esse ritmo quando era presidente dos Estados Unidos. Tem mais versões que uma faixa de Madonna (a última, no ano passado, por ocasião da Copa do Mundo) e, agora que cumpre 20 anos, com certeza Los del Río já prepararam a edição de aniversário. É inesgotável.
A batalha do Britpop
Em 1995, Smashing Pumpkins confirmaram a morte do grunge com o disco duplo Mellon Collie and The Infinite Sadness, mas o mundo do pop olhava para o Reino Unido: viu a luz Different Class, do Pulp, What’s the Story Morning Glory?, do Oasis, e The Great Escape, do Blur. A imprensa ficou louca e, quando em agosto o Blur e o Oasis lançaram singles no mesmo dia, Country House e Roll With It, começou então a lenda do britpop.
O julgamento de O.J. Simpson
Com o novo ano começou o julgamento de O.J. Simpson pelo assassinato de sua mulher, Nicole Brown. O processo se estendeu durante 133 dias e, em outubro, mais de 150 milhões de telespectadores viram como Simpson foi declarado não culpado dos fatos e, com isso, o batismo do sensacionalismo televisivo.
‘Babe, o Porquinho Atrapalhado’
Muitos outros filmes infantis triunfaram em 1995, de Pocahontas a Jumanji, mas o sucesso dessa fita que conta a história de um porquinho que quer ser pastor de ovelhas foi arrebatador e se transformou na surpresa do ano. Um conto de fadas suíno que já é um clássico.
‘Toy Story’
Custa imaginar que Woody e Buzz Lightyear já tenham completado duas décadas, mas as sequelas comprovam que o tempo passa para todos, até mesmo para a Pixar. A empresa anunciou a quarta produção da franquia para 2017. Talvez então vejamos esses bonecos flertarem com o mundo dos adultos. Talvez tenha chegado o momento, até para alguns brinquedos.
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