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G20 adota mais de 800 medidas para combater a estagnação

Plano de reformas inclui estratégias para diminuir os custos do comércio, melhorar as barreiras alfandegárias e impulsionar o investimento em infraestruturas, entre outros acordos

Mariano Rajoy, Matteo Renzi, Francois Hollande e Obama.
Mariano Rajoy, Matteo Renzi, Francois Hollande e Obama.J. J. Guillén (EFE)

Os países do G20 fizeram um esforço de coordenação e lançaram um plano que engloba mais de 800 medidas para impulsionar o crescimento econômico. Se forem implementadas, poderão fazer com que o Produto Interno Bruto (PIB) do G20 cresça 2,1% acima das previsões e até 2018. As nações do grupo acreditam que os plano de crescimento “acrescentarão mais de 2 trilhões de dólares à economia global e criarão milhões de postos de trabalho”, segundo o comunicado final aprovado pelos presidentes e chefes de Estado do G20, reunidos neste fim de semana em Brisbane, na Austrália.

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O Fundo Monetário Internacional (FMI) e a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) serão os responsáveis por supervisionar os projetos de cada país e por acompanhar sua implementação. A diretora do FMI, Christine Lagarde, confirmou que o órgão informará sobre a evolução dos projetos “de maneira periódica e com a maior transparência possível”.

Os líderes do G20 assinam o comunicado em um momento de crescimento econômico bastante lento na União Europeia e no Japão. Nesse contexto, aumenta a preocupação diante das dificuldades de alguns países para se recuperar após o estopim da crise econômica de 2008.

Para facilitar o investimento e o crescimento, as 20 maiores economias do mundo aprovaram a criação do Centro Global de Infraestruturas, que permitirá colocar investidores em contato com promotores de grandes projetos em todo o mundo. O primeiro-ministro australiano, Tony Abbott, confirmou que a entidade terá sede em Sydney em seus quatro primeiros anos.

“O Centro permitirá fechar o buraco de 70 trilhões de dólares a nível global em financiamento de infraestruturas para 2030”, afirmou Abbott, que esclareceu que o organismo será financiado por fundos públicos e privados.

As grandes potências querem aumentar a incorporação da mulher no mercado de trabalho em todo o mundo

O comunicado final do G20 afirma ainda que “as estratégias de crescimento incluem reformas para facilitar o comércio, diminuindo os custos, melhorando as barreiras alfandegárias, reduzindo os encargos derivados da regulamentação e fortalecendo os serviços ao comércio”. Os países do grupo acrescentam: “Reafirmamos nosso compromisso firme e duradouro de resistir ao protecionismo”.

Como parte das medidas para reduzir o desemprego e incrementar o número de mulheres trabalhadoras, o G20 pretende reduzir em 25%, até 2025, a diferença entre a presença de mulheres e homens no mundo do trabalho em cada país. Esse novo objetivo “atrairá mais de 100 milhões de mulheres para o mercado de trabalho, o que incrementará significativamente o crescimento global e reduzirá a pobreza e a desigualdade”.

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