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GP DA AUSTRALIA

Mercedes assume o comando

Hamilton e Rosberg lideram a primeira sessão de treinos para o Mundial de Fórmula 1, com Alonso em terceiro a meio segundo de distância

Oriol Puigdemont
Hamilton, durante os treinamentos.
Hamilton, durante os treinamentos.Clive Mason (Getty Images)

Aquilo que se viu durante a pré-temporada se confirmou nesta sexta-feira no circuito de Albert Park, na primeira sessão de treinos oficiais do Mundial de Fórmula-1 de 2014, que começa este domingo em Melbourne. À espera de que o grid ou a corrida desfaçam os prognósticos, os primeiros indícios levam a pensar que a Mercedes está mais bem colocada que nenhuma outra equipe para que algum de seus dois pilotos leve esta primeira parada de um calendário larguíssimo que se encerrará no final de novembro e que promete fortes emoções.

Lewis Hamilton, que pela manhã só conseguiu dar uma volta antes que seu W05 o deixara na mão, foi o mais rápido de todos (1m29,6s), ainda que o melhor registro de seu companheiro de equipe, Nico Rosberg, tenha sido apenas um décimo mais lento que o seu. O terceiro foi Fernando Alonso, a meio segundo do britânico, e na quarta posição ficou Sebastian Vettel, a sete décimos do britânico. Kimi Raikkonen terminou em nono, a 1,2 segundo do piloto da Tewin. O tempo de Hamilton foi 3,7 segundos mais lento que o registrado por Vettel nesse mesmo cenário no primeiro dia de testes do ano passado, um dado revelador que oferece uma boa perspectiva do desafio que significou esta nova regra para todos.

O carro de Hamilton, rebocado.
O carro de Hamilton, rebocado.JASON REED (REUTERS)

Os engenheiros e mecânicos virarão a noite e provavelmente mais de um quebrará as restrições obrigatórias e utilizará o primeiro dos seis curingas disponíveis – o dobro de 2013. A Red Bull, uma das equipes com mais trabalho pela frente, viu limitada sua quilometragem pela manhã quando os técnicos tiveram de mudar o RB10 do campeão. Pela tarde, tanto o alemão como Ricciardo foram os dois pilotos que mais voltas completaram (78 no total).

À margem do cronômetro, o dia ofereceu um incidente para cada uma das três grandes, embora o da Mercedes tenha sido bem mais grave que os da concorrência. Antes de poder completar sua volta de reconhecimento, a Mercedes de Hamilton ficou parada no meio da pista e já não voltou a sair porque foi necessário mudar a unidade de potência, uma operação que nesses carros tão complexos se prolongou consideravelmente.

A Vettel, por sua vez, a Red Bull decidiu mudar o piso de seu bólido pouco antes do início, de modo que o tetracampeão passou grande parte do tempo na oficina (50 minutos), antes de poder sair à pista e completar 10 voltas. A menos prejudicada foi a Ferrari, que só experimentou um contratempo com Raikkonen, que em um certo momento parou na pista ao término dos boxes, embora pouco depois tenha voltado a acelerar.

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