“O que Messi tem não é normal, mas isso não afeta seu trabalho”
Martino admite que A Pulga tem problemas há um tempo, mas assegura: "Não há que dar importância porque isso não o impede de absolutamente nada” E revela que contava com Puyol para a próxima temporada
Os últimos vômitos de Leo Messi com a seleção argentina levantaram a poeira repetitiva, porque não existe explicação alguma por ora, por mais que o clube procure por uma pista e o jogador se consulte com diferentes especialistas. “No Real Sociedad, pensei que isso fosse fruto de uma gripe. Mas é algo que ele tem há algum tempo já. Não sou gastroenterologista e ainda não descobrimos nenhum motivo para bater o martelo. Mas não há que dar importância porque não isso não o impede de absolutamente nada”, reconheceu nesta sexta-feira em coletiva de imprensa Tata Martino, que acrescentou: “Não é algo normal, mas não isso não afeta o desenvolvimento de seu trabalho”.
Pensei que fosse fruto de uma gripe, mas é algo que ele tem há algum tempo já"
Além da Pulga, o nome de Puyol ficou no centro da coletiva. Quando se reuniu com o jogador há uma semana, o técnico disse a ele para que repensasse e que contava com ele para o próximo ano, pois era um jogador único. Mas o capitão azul-grená já tinha tomado a decisão, como havia comunicado à direção esportiva e à presidência, e não voltou atrás. “Trocamos nosso pontos de vista e, talvez, os deles estivessem muito afastados dos meus. O que eu manifestava estava muito distante da decisão que ele tomou, porque ele é um jogador que está capacitado para jogar, tem um bom passe de saída e além disso defende bem”, argumentou o treinador, ao mesmo tempo em que revelou que o próprio jogador tinha assegurado a ele que, por ora, não tinha intenção alguma de treinar.
A defesa de Tata sobre o capitão foi enfática, por mais que tivesse durado menos tempo do que a defesa de todos os outros da equipe. “É desses jogadores insubstituíveis”. Sua futura ausência, no entanto, exige a remodelagem da equipe, até o ponto em que já se buscava um substituto para o exercício seguinte e a área esportiva já sonda dois jogadores. “Não me reuni com Zubi [diretor esportivo] nem com o presidente, embora falemos permanentemente de futebol. O que não me imagino é trazer um jogador que não seja a altura. O Barça não assina para isso. Se vier, é para que jogue”. É sabido que, em qualquer caso, que conta com Rafinha (cedido pelo Celta, e que "me animaria a dizer que ele tem futuro de jogador azul-grená”. Outro assunto é sua continuidade na equipe, já que negou que tenha que dar explicações sobre seu futuro: “Não tenho que garantir nada, senão trabalhar para que a equipe cumpra seus objetivos. Eu me concentro nisso”.
O ponto de vista de Puyol está muito distante do meu"
Mais clara está a decisão de Puyol, que está de licença por uma decisão técnica –não como Piqué, que volta- para medir as forças neste sábado pelo Valladolid. Também estão de licença Song e Jordi Alba, que jogaram com suas respectivas seleções a partida toda. Martino, que foi técnico da seleção do Paraguai em seu dia antes de se dedicar ao Newell’s, compartilha e atua em função de ambas necessidades. “Ter estado nos dois locais te faz ter um olhar mais contemplativo. Eles estão a 90 dias do Mundial e é o torneio que todos querem jogar. Há que ser mais contemplativo que outras vezes”, refletiu o treinador; “e há que se levar em conta o que eles jogaram na quarta-feira”. Se explicou: “Alves jogou 33 minutos com o Brasil e não tem tanto desgaste como o que pode ter tido Neymar, que jogou a partida toda. O mesmo fez Jordi Alba, que vinha de um período de inatividade e me parecia imprudente que jogue tantas partidos em poucos dias”.
Tu suscripción se está usando en otro dispositivo
¿Quieres añadir otro usuario a tu suscripción?
Si continúas leyendo en este dispositivo, no se podrá leer en el otro.
FlechaTu suscripción se está usando en otro dispositivo y solo puedes acceder a EL PAÍS desde un dispositivo a la vez.
Si quieres compartir tu cuenta, cambia tu suscripción a la modalidad Premium, así podrás añadir otro usuario. Cada uno accederá con su propia cuenta de email, lo que os permitirá personalizar vuestra experiencia en EL PAÍS.
En el caso de no saber quién está usando tu cuenta, te recomendamos cambiar tu contraseña aquí.
Si decides continuar compartiendo tu cuenta, este mensaje se mostrará en tu dispositivo y en el de la otra persona que está usando tu cuenta de forma indefinida, afectando a tu experiencia de lectura. Puedes consultar aquí los términos y condiciones de la suscripción digital.