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AO VIVO | Mercadante rebate delação de Delcídio do Amaral. Siga reações

Aloizio Mercadante nega ter tentado comprar o sigilo do senador Delcídio: “Jamais tentei" Acompanhe os últimos acontecimentos que envolvem o Governo Dilma

Mercadante fala à imprensa.
Mercadante fala à imprensa. V. Campanato (Agência Brasil)

A crise política que assola o Governo Dilma Rousseff ganha novos capítulos a cada dia. Nesta terça-feira, o Supremo Tribunal Federal (STF) homologou a delação do senador Delcídio do Amaral (PT), investigado pela Operação Lava Jato. Na delação, Delcídio afirma que o ministro Aloizio Mercadante (por muito tempo braço direito de Dilma) propôs pagar pelo seu silêncio —o que ele negou com veemência em entrevista coletiva à tarde. Isso no mesmo dia em que Brasília aguarda a confirmação da ida de Lula para algum ministério. Acompanhe:

Senador Randolfe Rodrigues (Rede) quer ouvir Delcídio do Amaral no Conselho de Ética do Senado
Agenda do STF para amanhã: rito do impeachment em pauta
Respondendo a questionamento da defesa do ex-presidente Lula, o STF decidiu aguardar que as justiças federal de Curitiba e estadual de São Paulo decidam quem vai investigar o petista
O deputado Pauderney Avelino (DEM) informou que a oposição assina em conjunto uma ação popular para repudiar a nomeação de Lula como ministro.
O deputado Antonio Imbassahy (PSDB) destacou que o senador Delcídio do Amaral foi preso exatamente por tentar obstruir as investigações da Lava Jato.
Para o deputado Rubens Bueno (PPS), a possível nomeação de Lula para comandar um ministério "é obstrução da justiça", especialmente a de primeiro grau, que está conduzindo a Operação Lava Jato.
Os líderes dos partidos de oposição na Câmara convocaram entrevista coletiva para repudiar o que consideram atitudes do Governo para obstruir as investigações da Lava Jato. Rubens Bueno (PPS), Antonio Imbassahy (PSDB) e Pauderney Avelino (DEM) criticaram Mercadante e Lula.
A ideia de Cunha é aproveitar o clamor popular do protesto domingo passado e a delação de Delcídio que jogou o Governo Dilma no centro da Lava Jato. Dessa forma, o pedido de cassação do mandato do próprio Cunha fica em segundo plano.
Cunha pretende iniciar a montagem da comissão do impeachment nesta quinta-feira, caso o STF conclua na quarta, a votação do rito do processo que trata da destituição presidencial.
Enquanto o mundo político gira em torno da crise Delcídio, Eduardo Cunha diz, em coletiva que o impeachment na Câmara tramitará de maneira célere.
Citado por Delcídio e investigado pela Lava Jato, Renan ainda sugeriu uma punição maior ao antigo aliado: "É uma degradação pessoal. Deveria agravar a pena se na delação não houver apresentação de provas".
Em entrevista coletiva, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse que não está preocupado com "os delírios do senador Delcídio".
Estratégia de blindagem de Dilma atinge inclusive seu ex-ministro da Casa Civil, Mercadante, por quem ela brigou, o quanto pôde, para manter no cargo.
A presidenta Dilma Rousseff divulgou nota neste fim de tarde para repudiar "com veemência e indignação a tentativa de envolvimento do seu nome na iniciativa pessoal do ministro Aloizio Mercadante, no episódio relativo à divulgação, feita no dia de hoje (15), pela revista Veja"
O ex-presidente Lula chegou em Brasília para se reunir com a presidenta Dilma no Palácio do Planalto. Eles devem discutir a mais nova crise do Governo, assim como a nomeação dele para um ministério.
Após a divulgação de que sua delação foi homologada pelo STF, o senador Delcídio do Amaral se desfiliou do PT.
O senador Aécio Neves se manifestou em relação à delação de Delcídio do Amaral:
Enquanto isso, o PT segue empenhado na defesa do ex-presidente Lula
Lula viaja a Brasília para discutir ministério, informa Afonso Benites http://cort.as/d6fX

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