Como aproveitar ao máximo seu WhatsApp
Silenciar os grupos, ler mensagens sem confirmar a leitura e usar as mensagens de voz nos permitirão utilizar melhor essa ferramenta
A linha que separa a utilidade da escravidão no WhatsApp é muito fina. Tanto que algumas contas do bem-sucedido aplicativo de mensagens começam a mostrar os mesmos sintomas de esgotamento que podemos encontrar no e-mail: mensagens não lidas, sensação de saturação, grupos abandonados... Mas dar por perdida essa utilíssima ferramenta de trabalho e ócio por uso não adequado da mesma é um sacrifício muito alto, e aqui damos algumas dicas para utilizá-la com inteligência e aproveitar todo o potencial do aplicativo:
- É um aplicativo de mensagens, não de bate-papo. É verdade que cada um pode utilizá-lo como achar melhor, mas se nos atermos às origens e ao espírito do WhatsApp, a plataforma brilha ao ser utilizada para o que foi concebida: enviar mensagens curtas ao celular do destinatário para que este saiba de algo concreto e urgente. É preciso levar em consideração que essas mensagens chegam em tempo real a um dispositivo que está em nossos bolsos praticamente o tempo todo, e é difícil resistir à curiosidade de olhar o último aviso. Se o usamos em conversas sem fim e para comentar o jogo de futebol, o melhor é percebermos que essa conversa pode se tornar interminável, causando perda de tempo aos interlocutores.
- Diga NÃO aos grupos. Em um mundo em que o tempo é cada vez mais importante e no qual estamos sendo permanentemente bombardeados por notificações, não faz muito sentido se jogar na fonte inesgotável de avisos que um grupo do WhatsApp pode ser. E justamente pelo comentado no ponto anterior, é preciso ser radical na gestão dos grupos, sobretudo nos que que são improdutivos: é necessário aprender a sair educadamente do grupo, e se isso nos coloca em uma situação complicada, o mais recomendável é silenciar esse grupo para que não nos perturbe mais (assim se faz no iPhone e no Android). Dessa forma, deixaremos ativos os grupos que são usados unicamente para notificações concretas e não são uma fonte interminável de ruído.
- Envie mensagens breves e diretas. Se não queremos ficar presos em uma conversa sem fim, o mais recomendável é acostumar nosso interlocutor de que somos educados, mas sucintos na comunicação. Nesse ponto, utilizar habilmente os emoticons nos ajudará muito. O princípio básico é não sermos nós mesmos geradores de tráfego de mensagens e sermos escrupulosos defensores da filosofia original do WhatsApp.
- Emoticon, esse inesperado aliado. Você acha que os famosos emojis são mais adequados aos adolescentes? É possível que sim, mas utilizados com habilidade podem ser muito úteis como elementos de comunicação, e sobretudo por sua capacidade de expressar muito em um só caractere. É possível alguém ficar irritado com um polegar para cima? Existe alguém que não entenda seu significado? Esse ícone, entretanto, pode ser definitivo para expressar que estamos de acordo com o conteúdo da mensagem, mas, especialmente, para encerrar a conversa.
- Cuidado com as confirmações de leitura. E agora que falamos sobre expressar e sobre emoções, um dos maiores inconvenientes da comunicação escrita atual é a interpretação errônea de uma mensagem. Dessa forma, se alguém comprova que o receptor leu uma mensagem, mas não o responde após se conectar, pode sentir-se ofendido e ignorado, quando possivelmente o destinatário simplesmente quer resolver esse assunto mais tarde com mais calma. Nesse sentido, o mais adequado é ler a mensagem (ou pelo menos uma parte dela) sem deixar rastros. Como fazê-lo? No Android é possível instalar um widget que permite ler as mensagens sem que o temido tique azul apareça, enquanto no iPhone é possível checar o conteúdo anonimamente consultando o centro de notificações do terminal.
- Aproveitar as vantagens da voz. Se a vida está corrida e não há tempo a perder teclando uma mensagem breve, uma boa opção pode ser utilizar a voz para transmitir essa comunicação. E no WhatsApp é possível fazê-lo de duas maneiras: utilizando o sistema de mensagens de voz do sistema, de modo que o destinatário receba um áudio com nossa voz, ou aproveitando as funções de ditado dos celulares (é o microfone existente no teclado virtual dos celulares).
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