Fernando Collor de Mello ‘perde’ três carros de luxo e maleta de documentos
Collor é um dos investigados na fase Politeia da Operação Lava Jato Polícia Federal apreendeu uma Ferrari, um Porsche e uma Lamborghini na Casa da Dinda
O ex-presidente e atual senador Fernando Collor de Mello repudia “com veemência a aparatosa operação policial realizada nesta data em sua residência” por conta da nova fase da Operação Lava Jato, Politeia, deflagrada nesta terça-feira. É isso o que diz uma das nove mensagens publicadas em sequência em seu perfil do Twitter pela manhã. Ao todo, foram 53 mandatos de busca e apreensão a políticos implicados na investigação em seis Estados brasileiros, além do Distrito Federal.
Na rede social, Collor afirma que “a medida invasiva é flagrantemente desnecessária” e que não foi chamado a dar explicações desde o final do ano passado, quando a Lava Jato teve início. Ao contrário, diz que se colocou à disposição da Polícia Federal, que alimenta “o clima de terror e perseguição”, mas que seu depoimento foi cancelado na véspera.
Enquanto isso, policiais federais apreendiam três carros de luxo da Casa da Dinda, sua famosa residência em Brasília, onde ele viveu quando foi presidente da República, de 15 de março de 1990 a 29 de dezembro de 1992. Foram levados de lá uma Ferrari vermelha, um Porsche preto e uma Lamborghini prata.
Do seu apartamento em Maceió, supostamente depois de arrombar a porta de seu apartamento, a PF saiu carregando uma maleta preta com documentos que podem (ou não) comprovar o envolvimento de Collor no esquema de corrupção da Petrobras. No Alagoas, a busca se estendeu à TV Gazeta, afiliada da TV Globo no Estado nordestino, que pertence à família de Collor.
Além de ter sido citado na delação de Alberto Youssef, o ex-presidente apareceu no depoimento à Justiça do empreiteiro Ricardo Pessoa, dono da UTC Engenharia. Ele diz ter pago 20 milhões de reais a Fernando Collor entre 2010 e 2012 em troca da influência do senador em negócios com a BR Distribuidora, uma subsidiária da Petrobras que também está sendo investigada.
“Afinal, se nem os membros do Senado Federal estão livres do arbítrio, o que se dirá do cidadão comum, à mercê dos Poderes do Estado”, questiona Fernando Collor de Mello na mensagem mais recente de seu Twitter.
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