Petrobras suspende negócios com 23 empresas citadas na Lava Jato
Entre elas, estão algumas das maiores construtoras do País, como Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa, Odebrecht, Queiroz Galvão e Mendes Junior
No centro de um dos maiores escândalos de corrupção dos últimos anos, a Petrobras decidiu proibir novos contratos com 23 empresas que estão envolvidas na Operação Lava Jato, da Polícia Federal. Entre elas, estão algumas das maiores construtoras do país, como Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa, Odebrecht, Queiroz Galvão e Mendes Junior.
A lista, divulgada na noite desta segunda-feira, foi realizada com base nos depoimentos de envolvidos no cartel, segundo a petroleira: o ex-diretor de Abastecimento da estatal, Paulo Roberto Costa, o doleiro Alberto Youssef, Julio Gerin de Almeida Camargo, do Grupo Toyo, e Augusto Ribeiro de Mendonça Neto, do grupo Setal. A proibição de acesso das empresas às licitações da estatal não tem prazo de validade e o comunicado não fala dos contratos em vigor. A Petrobras explicou que o "bloqueio cautelar" inclui as empresas cujos grupos econômicos formavam um cartel para dividir os contratos da estatal.
A criação de comissões para Análise de Aplicação de Sanção Administrativa também foi aprovada. A estatal afirmou que o objetivo das medidas visa "resguardar a companhia e suas parceiras de danos de difícil reparação financeira e de prejuízos à sua imagem". A Petrobras vai notificar as empresas do bloqueio e "respeitará o direito ao contraditório e à ampla defesa".
Após reunião da Diretoria Executiva da estatal nesta segunda-feira, a petroleira também informou que os escritórios de advocacia, contratados para conduzirem uma investigação independente relacionadas às denuncias da Operação Lava Jato, identificaram possível existência de relação entre os fatos que estão sendo apurados com a Petros, fundo de pensão dos empregados da companhia.
Resultados
A Petrobras também comunicou que vai divulgar apenas em janeiro o balanço do 3º trimestre de 2014. O documento, porém, será publicado sem o relatório de revisão da Pwc, que faz auditoria externa nas contas da empresa. Em 13 de dezembro, a estatal adiou pela segunda vez a divulgação dos resultados esperada para novembro.
Fornecedoras envolvidas
- Alusa
- Andrade Gutierrez
- Camargo Corrêa
- Carioca Engenharia
- Construcap
- Egesa
- Engevix
- Fidens
- Galvão Engenharia
- GDK
- IESA
- Jaraguá Equipamentos
- Mendes Junior
- MPE
- OAS
- Odebrecht
- Promon
- Queiroz Galvão
- Setal
- Skanska
- TECHINT
- Tomé Engenharia
- UTC
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