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AO VIVO | Mais calmos, candidatos debatem economia e corrupção

Presidenciáveis fazem terceiro debate do segundo turno

Dilma e Aécio debatem na Record, neste domingo.
Dilma e Aécio debatem na Record, neste domingo.NACHO DOCE (REUTERS)

A presidenta Dilma Rousseff, candidata do PT à reeleição, e o senador e ex-governador de Minas Gerais Aécio Neves, candidato do PSDB à presidência, se encontraram pela terceira vez em debate de tevê no segundo turno da corrida presidencial, desta vez promovido pela Rede Record. Após dois encontros muitos tensos, promovidos pela Band e pelo SBT, os candidatos prometeram ânimos menos exaltados para este domingo, e, na comparação com outros debates, foram de fato mais amenos nas críticas. A uma semana da votação, o tucano e a petista seguem tecnicamente empatados segundo as principais pesquisas de intenção de voto. Leia abaixo os destaques do debate:

Encerramos aqui a cobertura minuto a minuto das eleições 2014. Obrigado pela audiência. Foto: Mario Tama/Getty Images
"A Dilma, da maneira mais humilde, ao invés de repudiar todo o que viveu, estendeu a mão e convidou o país para a unidade. Ela sabe vencer", disse Fernando Haddad, em discurso aos militantes na avenida Paulista. Foto: Miguel Schincariol/AFP.
O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, foi à avenida Paulista comemorar com militantes a vitória de Dilma. Ele convocou a militância à trabalhar pela unidade do Brasil. "Temos que continuar a luta por nosso projeto. Ainda tem muito por fazer". Informa a repórter Maria Martín.
Com 99,39% das urnas apuradas, o governador Tião Viana (PT) foi reeleito no Acre, com 51,3% dos votos. Márcio Bittar (PSDB) somou 48,70% dos votos
Ao lado do ex-presidente Lula, presidenta encerra o discurso de vitória cantando o hino nacional ao microfone, acompanhando o coro dos militantes em Brasília. "Dos filhos desse solo és mãe gentil, pátria amada Brasil". Foto: Eraldo Peres/AP
Dilma: "Hoje estou muito mais forte, mais serena e mais madura para a tarefa que vocês me delegaram. Brasil, mais uma vez, esta filha não fugirá da luta! Viva o Brasil! Viva o povo brasileiro!". Foto: Evaristo Sá/AFP
Dilma: "Vamos nos dar as mãos e avançar nessa caminhada que vai nos ajudar a construir o presente o futuro. O carinho, o afeto, o amor e o apoio que eu recebi nessa campanha me dão a força para seguir com muito mais dedicação."
Dilma: "Mais que nunca é hora de todos nós e de cada um acreditarmos no Brasil. De ampliarmos o sentimento de fé nessa nação incrível, a quem nós temos o privilégio e a obrigação de fazer uma nação mais justa. O Brasil saiu maior dessa disputa".
Dilma: "Promoverei também, com urgência, ações localizadas, em especial na economia, para retomarmos nosso ritmo de crescimento. Continuarmos mantendo os altos níveis de empregos e a valorização dos salários. Vamos dar mais impulso à atividade econômica, em todos os setores".
Dilma: "Terei um compromisso rigoroso também de combate à corrupção. Faremos mudanças para acabar com a impunidade, que é a protetora da corrupção".
Dilma promete dialogar com movimentos sociais: "Quando cito a reforma política não significa que eu não saiba a importância das demais reformas".
Dilma promete um plebiscito: "Entre as reformas mais importantes, mais necessárias está a reforma política".
Enquanto isso, militantes comemoram em São Paulo, sob os gritos "quem não pula é tucano", relata a repórter Maria Martín. Foto: Nelson Almeida/AP
Dilma: "Sei também do poder que um presidente tem de liderar as grandes causas populares. E eu o farei".
Dilma: "O caminho é claro. Algumas palavras e temas dominaram essa campanha. A palavra mais dita, mais dominante foi mudança. O tema mais amplamente invocado foi reforma. Sei que estou sendo reconduzida à Presidência para fazer as grandes mudanças que a sociedade exige".
Dilma: "Quero ser uma presidenta muito melhor do que fui até agora", disse a presidenta, interrompida por gritos: "coração valente! coração valente!".
Dilma: "A reeleição tem que ser entendida como um voto de esperança dado pelo povo pela melhoria do país". Foto: Evaristo Sá/AFP
Dilma: "Toda eleição tem que ser vista como uma forma pacífica e segura de mudança".
Dilma: "Esta presidenta aqui está disposta ao diálogo e é esse o meu primeiro compromisso do segundo mandato. Diálogo."
Dilma: "O debate das ideias, o choque de posições, podem produzir ações capazes de mover nossa sociedade nas trilhas de mudança que tantos precisamos. Nossas primeiras palavras são, portanto, de chamamento pela paz e união".

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