11 fotosA vitrine da Coreia do Norte, o país mais impenetrável do mundoPyongyang, a capital norte-coreana e lar dos mais fiéis ao regime, tem parque aquático e clube hípico 07 jan. 2016 - 16:05BRTWhatsappFacebookTwitterLinkedinBlueskyLink de cópiaO parque aquático Munsu, em Pyongyang, é um dos projetos grandiosos construídos por Kim Jon-um desde que herdou o poder absoluto de seu pai no final de 2011. Tem cascatas, tobogãs, piscinas cobertas e ao ar livre nas quais centenas de crianças, mulheres e homens mergulhavam no final de agosto.NAIARA GALARRAGADuas norte-coreanas fotografam os cavalos no recém inaugurado clube hípico de Pyongyang no final de agosto. Trotar meia hora custa, segundo a listagem de preços exposto, 40.000 won a um adulto e a metade às crianças. É uma cifra que corresponde entre 5 e 10 vezes o salário médio.NAIARA GALARRAGARéplica da praça Kim Il-sung no parque temático aberto em 2012 na capital norte-coreana, fotografada em 31 de agosto. A praça real, com retratos de Kim Il-sung (fundador da dinastia) e de seu filho Kim Jong-il, é o coração de Pyongyang e o palco das comemorações e dos grandes desfiles militares.NAIARA GALARRAGAUma funcionária da Casa de Estudo do Povo posa com edições de 'Dom Quixote' em coreano e de 'Cem anos de solidão'. A biblioteca abriga cerca de 30 milhões de volumes e centenas de pessoas vão ao local diariamente buscar informações na Intranet local. Os norte-coreanos não têm acesso à rede global de Internet. Como todos os norte-coreanos adultos, a bibliotecária tem um broche com o retrato do líder do lado esquerdo da blusa.NAIARA GALARRAGAEstas novas torres de casas construídas perto do rio Taedong, que divide a capital norte-coreana. Pyongyang, onde existem arranha-céu, parques cuidados e ruas impolutas, é a vitrine do regime. Ali vivem os mais leais e, embora seja a cidade com os melhores serviços, também sofre com cortes de eletricidade.NAIARA GALARRAGAPassageiras e uma funcionária no metrô da capital da Coreia do Norte, construído há quatro décadas. Agora existem duas linhas que somam quase 20 estações. Mas os visitantes estrangeiros só podem viajar entre duas estações, entre Puhung e Yong Gwang. O bilhete custa 5 won. Os ônibus e os bondes vão abarrotados, as filas são longas e há algumas bicicletas (que custam o equivalente ao salário de 2 a 3 meses). Nos últimos anos aumentou o congestionamento de carros.NAIARA GALARRAGAUma norte-coreana fotografa com seu celular um dos combates de luta livre ocorridos em Pyongyang no último final de semana.NAIARA GALARRAGAUma moradora de Pyongyang caminhava na última segunda-feira pela praça Kim Il-sung da capital norte-coreana. A proliferação dos mercados paralelos à economia estatal (de venda ou troca do que é produzido em hortas particulares) e os negócios das empresas mistas com estrangeiros geraram uma melhoria econômica que é visível na cidade. Como todos os norte-coreanos adultos, a jovem leva um broche com um retrato do líder na roupa.NAIARA GALARRAGANorte-coreanos consultam a Intranet local no Palácio de Estudo do Povo, em Pyongyang, no final de agosto. A rede global de Internet é inacessível no país asiático.NAIARA GALARRAGAUm grupo de estudantes visita a praça Kim Il-sung e pratica seu inglês com uma estrangeira. As crianças norte-coreanas são menores que as sul-coreanas como consequência da brutal onda de fome do final dos anos noventa, que matou cerca de 600.000 pessoas, segundo as estimativas mais recentes, e a persistente escassez de comida.NAIARA GALARRAGAA proliferação dos mercados paralelos levou ao aparecimento de alguns carros de luxo, como este BMW estacionado em um restaurante de Pyongyang no final de agosto. A cor da placa indica que o automóvel é de propriedade estatal. Os do Exército têm números pretos; os de empresas mistas, vermelhos e os de diplomatas, azuis.NAIARA GALARRAGA