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Camarões se nega a viajar ao Brasil por não receber uma premiação da Copa

Os jogadores da seleção africana não voaram neste domingo por considerar os pagamentos prévios à fase de grupos insuficientes

Eto'o e o técnico da seleção do Camarões, Volker Finke.
Eto'o e o técnico da seleção do Camarões, Volker Finke.EXPA/JFK (EFE)

Os integrantes da seleção do Camarões se negaram neste domingo a entrar no avião que levaria o tima ao Brasil, para disputar a Copa, com o argumento de que ainda não receberam as premiações do campeonato mundial, correspondentes à fase de grupos, e asseguram que não viajarão até que recebam a quantidade prometida.

Os jogadores não partiram na aeronave fretada que deveria sair da capital Iaundé a Natal, onde a equipe deve jogar sua primeira partida do torneio contra o México na próxima sexta-feira, dia 13 de junho. Na semana passada, os leões já haviam ameaçado fazer greve até que recebessem o pagamento prometido por sua participação na Copa, mas suspenderam pelo amistoso contra a Alemanha no domingo passado.

Os jogadores reclamam que os 230.000 reais recebidos até o momento não foi o combinado

O técnico nacional, Volker Finke, assegurou que as negociações estão em andamento, já que os jogadores reclamam que os 50 milhões de francos (aproximadamente 230.000 reais) pagos aos jogadores não foram suficientes. "Tenho certeza que o problema será resolvido e nós voaremos, seja esta tarde ou à noite", explicou Finke à agência Reuters.

Como prova do mal-estar dos jogadores, a seleção do Camarões boicotou neste sábado a tradicional entrega da bandeira nacional ao capitão do time, o que obrigou o Primeiro-ministro, Philémon Yang, a entregar o símbolo ao técnico ao invés do jogador. O Camarões está no Grupo A com o Brasil, Croácia e México.

Em 2002, antes da Copa da Coreia-Japão, aconteceu um caso similar quando a equipe permaneceu em um hotel até receber o dinheiro prometido. Depois, foram eliminados na primeira fase.

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