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Brasil estreia contra a Croácia na Copa e evita o grupo da morte

Chave tem ainda México e Camarões. Grupo D reunirá três campeões, enquanto Espanha e Holanda voltam a duelar no B

Presidenta Dilma Rousseff participa da homenagem a Nelson Mandela na cerimônia da Fifa.
Presidenta Dilma Rousseff participa da homenagem a Nelson Mandela na cerimônia da Fifa.VANDERLEI ALMEIDA (AFP)

O Brasil enfrentará Croácia, México e Camarões na primeira fase da Copa do Mundo de 2014. A seleção brasileira abrirá sua participação diante dos croatas, no dia 12 de junho, em São Paulo. Cinco dias depois enfrenta o México em Fortaleza, no estádio Castelão, no Nordeste do país. E encerra seus jogos pela chave A contra Camarões, em Brasília, no dia 25.

O sorteio dos grupos foi realizado pela Fifa nesta sexta-feira na Costa do Sauípe, no Estado da Bahia, na região Nordeste. O chamado "grupo da morte" foi o D, com os campeões mundiais Uruguai, Itália, Inglaterra, além da centro-americana Costa Rica. Pela chave B, a atual campeã mundial Espanha enfrenta a vice, Holanda, já na estreia de ambas no torneio, no dia 13 de junho, em Salvador. Completam esse grupo Chile e Austrália.

Outra chave que chamou a atenção foi a G, com Alemanha, Portugal, Estados Unidos e Gana. Completam a primeira fase o C, com Colômbia, Grécia, Costa do Marfim e Japão; o E com Suíça, Equador, França e Honduras. No grupo F, a Argentina desponta como favorita, tendo a seu lado duas seleções com pouca tradição, Bósnia Herzegovina (estreante) e Irã, além da Nigéria. O H terá Bélgica, Argélia, Rússia e Coreia do Sul.

A cerimônia do sorteio começou pontualmente às 14h (Brasília), com a exibição de imagens do ex-presidente sul-africano e Nobel da Paz Nelson Mandela, falecido no dia anterior aos 95 anos. Logo depois, os atores e apresentadores Fernanda Lima e Rodrigo Hilbert deram início à programação prevista no cronograma original.

Alcione e Emicida interpretaram, então, “Brasil Pandeiro”. Logo depois, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, foi chamado ao palco junto com a presidenta Dilma Rousseff. “Sinto-me muito bem”, disse Blatter. Dilma, então, pediu um minuto de silêncio em homenagem a Mandela, dizendo que “o povo brasileiro se inclina a sua memória”.

“A Copa no Brasil tem um significado especial porque no Brasil o futebol está em casa. O futebol está no coração de cada um. Essa será a Copa das Copas. Uma Copa para ninguém esquecer”, completou a presidenta. “Eu acho que já era a hora de a Copa voltar para o Brasil. O futebol é um valor intrínseco desse país multicultural”, afirmou, por sua vez, Blatter, que pediu união para a realização de uma grande festa.

Após uma breve apresentação em vídeo da história das Copas desde a primeira, em 1930, o técnico da seleção espanhola, atual campeão do mundo, Vicente del Bosque, subiu ao palco. “Espero que a gente ganhe”, disse. Ele, então, “devolveu” a taça para a realização do sorteio. Depois, se apresentaram Vanessa da Mata e Alexandre Pires, com a interpretação de “1 a 0”, de Pixinguinha.

Teve início, então, a apresentação em vídeo das primeiras seleções que participarão do Mundial. O ex-atacante Ronaldo foi chamado ao palco. “Fazer 15 gols (em Copas do Mundo) foi fácil em comparação com a organização de uma Copa”, afirmou, antes de uma nova apresentação em vídeo, com as seleções participantes restantes.

O mascote Fuleco foi apresentado acompanhado da jogadora Marta, eleita melhor jogadora do mundo pela Fifa em cinco oportunidades, e do ex-atacante Bebeto. Depois, foi a vez do grupo de dança de Deborah Colker se apresentar. Pelé, então, foi chamado ao palco. “Acho que o Brasil vai disputar a final. Foi na Copa de 1950 que vi meu pai chorando. Eu não quero que meus filhos me vejam chorando nessa Copa”, comentou, antes da apresentação das 12 cidades-sedes do torneio.

Logo depois, o secretário-geral da Fifa, Jerome Valcke, deu início ao sorteio oficial, com participação dos astros da história das Copas: o britânico Geoff Hurst, o argentino Mario Kempes, o italiano Fabio Cannavaro, o alemão Lothar Matthaus, o francês Zinedine Zidane, o espanhol Fernando Hierro, o brasileiro Cafu e o uruguaio Alcides Ghiggia.

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