A falta de chuvas, a transformação do solo e a má gestão da água condenam o país a repetir a cada década a agonia das temporadas extremamente secas com suas consequências sociais e econômicas.Hector GuerreroErmeregildo Martínez é pescador há mais de 20 anos. Ele costumava pescar na lagoa Farallón, uma reserva natural de água doce que alimentava 200 famílias que viviam da pesca. Há oito meses começaram a notar que a queda do nível da água era cada vez mais acentuada até que não sobrou água nem mesmo para cobrir os joelhos dos pescadores.Hector GuerreroOs afluentes foram as zonas mais afetadas.Hector GuerreroMariano Tribuna, outro pescador afetado, percorre a zona mais critica da lagoa Farallón.Hector GuerreroAs canoas encalharam nas margens da lagoa Farallón. As secas marcaram várias vezes a história do México. A localização e o clima tornam o país especialmente vulnerável a épocas de escassez de chuvas e a épocas úmidas.Hector GuerreroNa lagoa Farallón de Veracruz o panorama é mais que desolador, em apenas seis meses a lagoa perdeu mais de 80% de sua capacidade.Hector GuerreroUm pelicano jaz no chão depois de ficar preso no lodo em busca de água.Hector GuerreroA parte central da lagoa de Cuitzeo no Estado de Michoacán, é atualmente um terreno deserto.Hector GuerreroA ilha da lagoa hoje é uma área que pode ser acessada caminhando.Hector GuerreroA tradicional paisagem da estrada que atravessa a lagoa tornou-se a imagem que representa o impacto na área.Hector GuerreroUm vaqueiro cavalga na parte mais profunda do que costumava ser a lagoa Cuitzeo.Hector GuerreroO gado atravessa a lagoa em busca de água.Hector GuerreroA falta do líquido vital afetou centenas de fazendeiros em todo o país.Hector GuerreroCrianças brincam nas margens da lagoa Cuitzeo.Hector Guerrero
