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Moçambique, duas semanas após o ciclone Idai O ciclone tocou a terra perto da cidade de Beira em 14 de março, com ventos de até 170 quilômetros por hora. Até agora, 700 mortes foram registradas em Moçambique, Zimbábue e Malauí Duas semanas após a passagem do ciclone Idai, no sudeste da África, algumas áreas continuam inundadas e incomunicáveis. Em Moçambique existem 1,85 milhões de afetados; no Malawi, 869.000 e, no Zimbábue, 270.000. Na foto, uma família na Beira fora de suas cabanas numa região ainda inundada. Tsvangirayi Mukwazhi (AP) As autoridades de saúde confirmaram os primeiros cinco casos de cólera e 2.700 casos de diarreia aguda, o que pode ser um sintoma de cólera, informou a Reuters. Os surtos são comuns em áreas onde água contaminada é consumida. Na imagem, uma criança rodeada por água parada no porto da Beira. Mike Hutchings (REUTERS) O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) estima que em Moçambique há um milhão de crianças em risco da catástrofe; no Malawi, 443.000 e, no Zimbabué, mais de 135.000. Na imagem, mulheres e crianças em um abrigo onde o Programa Mundial de Alimentos (PMA) distribui cereal reforçado. PMA O Governo de Moçambique e várias organizações não governamentais, como os Médicos Sem Fronteiras, já organizaram um centro de tratamento da cólera. O acesso a água potável ainda é limitado. Na imagem, uma mãe dá banho em sua filha com água parada, resultado da inundação causada pelo ciclone em Matarara. Luke Dray (Getty Images) A cooperação espanhola vai enviar nesta sexta-feira a Moçambique o dispositivo START, uma equipe de saúde composta por um hospital de campanha e 40 médicos do sistema público de saúde para cuidar das vítimas do ciclone Idai. Na imagem, pessoal médico numa clínica na Beira para pacientes com sintomas de doenças causadas por água suja. MIKE HUTCHINGS (REUTERS) A presença de água contaminada e a falta de água potável levaram ao desenvolvimento de cólera, diarreia e malária. Na imagem, um familiar escreve o nome de um bebê falecido em Beira. A criança de um ano de idade morreu de uma doença devido à falta de acesso a água limpa. MIKE HUTCHINGS (REUTERS) Até esta quinta-feira, o governo moçambicano reportou 468 mortes. Na imagem, uma foto aérea de Beira fornecida pela PMA. O uso de drones tornou possível procurar sobreviventes para resgatá-los e avaliar os danos. PMA O sistema local de educação e saúde foi interrompido e não há data para os serviços voltarem ao normal. A falta de tratamento para pacientes com HIV é uma das maiores preocupações das autoridades de saúde. Na imagem, uma criança sentada em uma árvore caída no meio do pátio de uma escola. Themba Hadebe (AP) A enorme magnitude da devastação causada pelo ciclone Idai está se tornando cada vez mais evidente, de acordo com o Unicef. A organização enfatizou que "a situação provavelmente piorará antes que possa melhorar". Na imagem, uma foto aérea de Nhamatanda, Moçambique. SIPHIWE SIBEKO (Reuters)