7 fotosA excelência arquitetônica de uma escola na fronteira da AmazôniaProjeto Moradias Infantis, no Tocantins, dos escritórios brasileiros Aleph Zero e Rosenbaum, venceu o prêmio de arquitetura Riba do ano de 2018 24 nov. 2018 - 23:18BRTWhatsappFacebookTwitterLinkedinLink de cópiaNa Fazenda Canuanã estudam, em regime de internato, cerca de 500 crianças e adolescentes da região, um espaço que existe há quase 40 ano e que é custeado pela Fundação Bradesco. Foi a convite a fundação que os dois escritórios aceitaram o desafio de desenhar o novo projeto.Leonardo FinottiAntes de formatá-lo, os arquitetos contam que mergulharam nas histórias e impressões que ouviram dos alunos a respeito da vida na escola. Nas visitas ao local, na zona rural de Formoso do Araguaia, a cerca de 300 km de Palmas, toparam com o encontro de três biomas: cerrado, pantanal e Amazônia.Leonardo FinottiO que se ergueu em uma área de 26 mil metros quadrados foi uma estrutura imponente e ao mesmo tempo delicada cujas cores fazem jogo com o entorno. Tijolos, alguns de fabricação local, e muita, muita madeira.Leonardo FinottiA madeira utilizada foi a fabricada pelo sistema MLC - Madeira Laminada Colada, cujo fornecedor fica no interior de São Paulo.Leonardo Finotti"Ganhar o RIBA International Prize 2018 é um grande reconhecimento da dedicação e do comprometimento de todos que participaram do projeto", diz um dos arquitetos responsáveis, Gustavo Utrabo.Leonardo FinottiSegundo a agência Reuters, que noticiou o prêmio, os especialistas do juri visitaram 30 construções até escolher o vencedor - de um jardim vertical em Milão até uma escola de música em Tóquio.Leonardo FinottiUm fator decisivo para o juri foi ouvir as crianças e adolescentes sobre a vida no complexo, lançado em 2017.Leonardo Finotti