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O sujeito mais loiro dos anos setenta mostrou ao mundo que “amar é nunca ter que dizer sinto muito” em ‘Love Story’, mas na prática foi diferente. Se ser um pai ruim fosse um esporte olímpico, O’Neal daria uma surra em Michael Phelps (talvez literalmente): com uma bofetada, arrancou vários dentes de seu filho Griffin, obrigava a filha Tatum (ganhadora do Oscar aos 10 anos com ‘Lua de Papel’) a consumir cocaína para se manter magra e, quando Tatum tentou se suicidar, limitou-se a dizer que ela tinha cortado o pulso na direção incorreta. Anos atrás, um entrevistador perguntou a Ryan O’Neal (Califórnia, 1941) se ele se considerava um pai ruim, ao que respondeu: “É o que parece, não? Suponho que parece.” Ter um filho rebelde pode ser obra do azar, mas, no caso de O’Neal, seus quatro filhos visitaram tanto a prisão quanto a clínica de reabilitação. Os quatro. Mas Ryan ainda não tinha chegado ao fundo do poço. Reconciliou-se com a mulher de sua vida, a atriz de Farrah Fawcett, de ‘As Panteras’, com quem ficou casado de 1979 a 1997, quando ela foi diagnosticada com câncer em 2001. Protagonizaram capas de revistas e contaram sua linda história de amor. Mas em 2009, enquanto se despedia do carro fúnebre que levava os restos mortais de Fawcett, Ryan O’Neal viu uma “sueca impressionante” se aproximar dele e a convidou para jantar em sua casa, segundo ele mesmo contou numa entrevista à revista ‘Vanity Fair’. A resposta da mulher? “Papai, sou eu, Tatum”. Na imagem, Ryan O’Neal e sua filha, Tatum, em 1980.
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