México, a cor das muxes
Na região zapoteca do Istmo de Tehuantepec vivem esses indígenas nascidos homens que desempenham com naturalidade papeis femininos
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1Alondra, de 14 anos. Desde os 13, tem clareza do fato de ser uma muxe. NURIA LÓPEZ TORRES -
2Marisol, no mercado de Juchitán, onde gerencia uma pequena botana (boteco ao ar livre). NURIA LÓPEZ TORRES -
3Estrella, com um véu de traje tradicional, ao estilo do “resplendor” do imaginário religioso. NURIA LÓPEZ TORRES -
4Maitê, em seu quarto. Ela é costureira e também ajuda a mãe na botana que mantém na própria casa. NURIA LÓPEZ TORRES -
5José, 16 anos, com a mãe e seus irmãos. Ainda não sabe se é muxe, mas já se maquia e às vezes porta acessórios femininos, como bolsas. NURIA LÓPEZ TORRES -
6Alondra estuda maquiagem e trabalha no mercado vendendo huipiles (blusas indígenas). NURIA LÓPEZ TORRES -
7Fernanda, na porta de sua casa, onde mora com a mãe idosa. Trabalha como doméstica na residência de uma família que mantém comércio em Juchitán. Cuida da limpeza e, principalmente, da comida. NURIA LÓPEZ TORRES -
8Estrella e sua mãe se dirigem à festa de aniversário de uma outra muxe. Estrella teve de abandonar a escola ainda muito pequena para ajudar a mãe no mercado. Andam sempre juntas. Ela concebe os bordados usados nos trajes tradicionais e se encarrega das bordadeiras. Também é professora de dança em uma escola primária e dá aulas particulares para as danças em festas de debutantes (rito de passagem de menina a mulher, aos 15 anos, na cultura latina). NURIA LÓPEZ TORRES -
9Naomy prepara as medalhas que usará com o traje tradicional. Ela estuda engenharia industrial, mesma carreira seguida pelo pai, na Universidade de Juchitán. Os pais a apoiam e sentem muito orgulho dela. NURIA LÓPEZ TORRES