29 fotos30 maravilhas europeias pouco conhecidasUma lista com 30 destinos lindos, mas ainda pouco populares, que merecem uma visitaElena Sevillano26 out. 2016 - 15:10BRTWhatsappFacebookTwitterBlueskyLinkedinLink de cópiaKromeriz (República Tcheca): A segunda etapa da campanha ‘Europa. Terra das maravilhas’ é um concurso em que os participantes devem reconhecer e localizar em um mapa virtual uma série de lugares fora dos circuitos habituais. Talvez aí apareça Kromeriz, uma localidade da região de Zlin, ao leste da República Tcheca, fundada como assentamento mercantil, alçada à categoria de cidade na segunda metade do século XVIII e refúgio da corte de Viena durante a Primavera dos Povos de 1848. Atração cultural do país, tem como centro o palácio do arcebispado (foto), do século XVII, um belo exemplar do barroco centro-europeu, onde foram filmadas sequências do filme ‘Amadeus’. O jardim adjacente é Patrimônio Mundial desse 1998.tomasv (iStock)Pelión (Grécia): Entre o mar Egeu e o golfo de Volos, na região grega da Tesalia, ergue-se, formando uma península, o maciço montanhoso de Pelión. A seus pés, está a cidade de Volos. Cerca de 80 pequenos vilarejos litorâneos cercam esse monte de espessas matas e baías recônditas, moradia dos centauros, segundo a mitologia grega. Aqui foi realizado o banquete de casamento entre Peleo e Tetis, e Hera, Afrodite e Atena protagonizaram, com a maçã da discórdia entre elas, uma disputa para saber qual das três era mais bela.Lucian Bolca (iStock)Killarney (Irlanda): Em 2007, Killarney, nas margens do lago Lein, no parque nacional de Killarney, ganhou o título de Cidade Mais Bem Cuidada da Irlanda. Localiza-se no sudoeste do país, ao pé de seus maiores picos, sendo a sua segunda maior atração turística, depois de Dublin, graças à catedral de Santa María, o castelo de Ross (foto) e a abadia de Muckross. Mas também a maravilhas naturais como a cachoeira de Torc.BILL HEINSOHN (Getty)Ameland (Países Baixos): Ameland, apelidada de Diamante das Wadden (foto), é uma das ilhas Frisias, localizadas entre o mar do Norte e o mar de Frisia, nos Países Baixos. Sua história é ligada à pesca de baleias e ao movimento incessante dos navios mercantes. É conhecida por suas dunas de areia. Em 2009, recebeu o Quality Coast (prêmio internacional outorgado pela qualidade do meio-ambiente litorâneo para um turismo sustentável) graças à sua natureza e tranquilidade. Conta com as reservas naturais de De Hôn e Het Oerd na parte leste. O escritório de turismo criou uma página especial na internet, ‘See and do’ (‘Veja e faça’, em inglês; www.vvvameland.com) para manter os visitantes atualizados em relação às atividades em curso na ilha.Frans Lemmens (Getty)Aurora Sky Station de Abisko (Suécia): Este é tido como um dos melhores enclaves do mundo para observar auroras boreais. O visitante sobe por um teleférico à estação Aurora Sky (foto), na Lapônia sueca, e descobre que as observações desse fenômeno atmosférico são realizadas com receptores de rádio e câmeras. Ela se encontra no parque nacional de Abisko, que, com seus 77 quilômetros quadrados de superfície, reúne florestas boreais, fiordes, cânions, cachoeiras e sol da meia-noite. É possível, também, praticar o esqui alpino, fora de pista ou o esqui nórdico, além de compartilhar carne de rena e uma fogueira com os sami.Ragnar Th Sigurdsson (Getty)Salfeinssee (Tirol, Áustria): Trata-se, provavelmente, de um dos lagos menos conhecidos da região do Tirol, na Áustria. Um cenário de cartão-postal com montanhas e bosques, alpinismo e esqui, fazendas cercadas por paisagens bucólicas e um folclore multicolorido. As montanhas Kalkkögel, imensos dentes cinzas em uma gengiva de verde pasto alpino, se refletem nas águas silenciosas e cristalinas do Salfeinssee (foto) e no inverno ficam cobertas de neve. Esse reflexo dramático é uma das imagens mais procuradas por fotógrafos profissionais e amadores que visitam esse ambiente natural.NatureNow (iStock)Sønderho (Ilha de Fanø, Dinamarca): Este pequeno povoado de apenas 300 habitantes no sul da ilha de Fanø, no sudoeste da Dinamarca, data do século XVI e permaneceu como um bucólico cartão postal do século XIX, com suas quase 300 casas bem cuidadas, com telhados de palha, rodeadas de pequenos jardins, ladeando um labirinto de ruelas e trilhas. Conta com artesãos e galerias de arte, com praias (algumas próprias para o nudismo), natureza e possibilidades de turismo de aventura. É um bom ponto de partida para percorrer a ilha de bicicleta. Para dormir, há a Sønderho Kro, uma das pousadas mais antigas da Dinamarca, do início do século XVIII.Frank Bach (iStock)Nida (Lituânia): Nida é uma vila turística (e patrimônio mundial) situada no istmo de areia de Curlândia, que separa o lago de mesmo nome do Mar Báltico. Thomas Mann passou várias férias de verão aqui, atraído, como tantos outros artistas, pelas espetaculares dunas que margeiam o sul dessa localidade lituana. A de Parnidis (foto), de 52 metros, com um relógio de sol em seu topo e com vistas espetaculares do chamado Saara lituano, é a última duna móvel do istmo. Os visitantes sobem por escadas de madeiras e não podem sair das trilhas demarcadas para não perturbar esse ecossistema tão frágil.gettyTum (Polônia): A cerca de 3 quilômetros a leste de Leczyca, no centro da Polônia, está Tum, uma pequena vila medieval de ruas de pedra, fundada no século XI, e que deixou sua marca nos guias de arte por abrigar a maior igreja românica (e a basílica melhor conservada) do país: a igreja colegiada de Santa Maria e Santo Aleixo (foto), construída no século XII, em granito. Em 1967, o local foi palco do fim das comemorações do milésimo aniversário da Polônia, em uma cerimônia oficializada pelos cardeais Wyszynski e Wojtyla, que viria a se tornar o Papa João Paulo II.Ivan Vdovin (Getty)Čičmany (Eslováquia): Figuras geométricas de cor branca decoram as casas com base em pedra e estrutura em madeira de Čičmany. Esta técnica, utilizada originariamente para proteger a madeira dos efeitos do sol, acabou se tornando a marga registrada deste pequeno vilarejo eslovaco rodeado de montanhas, no vale de Rajec, na província de Žilina. Era um trabalho para as mulheres, que no início só pintavam de branco as juntas entre as vigas. Na chamada Casa de Raden se encontra um pequeno museu etnográfico que explica a vida tradicional na localidade.Ventura69 (iStock)Ratisbona (Alemanha): O centro histórico de Ratisbona, no estado alemão da Baviera, na confluência dos rios Danúbio e Regen, foi declarado patrimônio mundial em 2006 graças a sua rica arquitetura românica e gótica. Cidade de origem medieval, com uma forte indústria e uma das maiores concentrações de tavernas da Alemanha, conta com vários ícones urbanos: a catedral de São Pedro, a ponte de pedra sobre o Danúbio (foto) e a histórica farmácia Adler-Apotheke. Também se vangloria da famosa mostarda doce de Luise Händlmaier.H&D Zielske (Getty)Zakopane (Montes Tatras, Polônia): No verão, trekking nas montanhas, passeios de bicicleta, rafting ou equitação; no inverno, esqui alpino, cross-country e snowboarding, assim como cortejos de trenós a cavalo, rotas em snowmobiles, corridas de trenós por cães e patinação no gelo. A cidade de Zakopane, no sul da Polônia, localizada sob os majestosos Montes Tatras (foto), é a base perfeita para uma escapada de turismo de aventura nessas montanhas. Dentro do parque nacional dos Tatras há 275 quilômetros de trilhas e rotas bem sinalizadas, com diferentes graus de dificuldade.Karol Majewski (Getty)Masua (Pan di Zucchero, Sardenha, Itália): O Pan di Zucchero, ou Pão de Açúcar (foto), é uma das maiores falésias da ilha italiana da Sardenha. Situa-se diante das antigas docas de minerais de Porto Flavia, aberto a visitas turísticas em Masua, município de igrejas. Das praias de Masua partem excursões em lancha para ver de perto esta ilhota escultural de 133 metros de altura, que também pode ser escalada, sempre com a companhia de um guia.Franz Aberham (Getty)Villers-la-Ville (Bélgica): Ainda em ruínas, a abadia de Villers (foto), perto de Villers-la-Ville, na região belga da Valônia, é um soberbo exemplo de arquitetura cisterciense, com abóbadas, arcos e rosetas típocos. Tanto que atraiu a atenção de artistas como Victor Hugo, que a incluiu em seu romance ‘Os Miseráveis’. Foi abandonada em 1796 e comprada pelo Governo belga um século depois para garantir sua conservação e realizar obras de restauração. Desde 1999, é também o cenário da Nuit des Choeurs, um festival anual do qual participam corais de todo o mundo, de clássicos a gospel, passando pelo jazz e pelo pop.fabioderby (iStock)Garganta de Cheddar (Reino Unido): Localizado próximo à vila de Cheddar, a 30 quilômetros a sudoeste de Bristol, este é o maior desfiladeiro da Inglaterra e forma uma das paisagens mais populares do condado de Somerset. O rio Yeo, que escavou a garganta e criou grutas de calcário, agora corre sob a terra. Duas das cavernas, a de Gough e a de Cox, estão abertas ao público. No início do século XX foi encontrado na primeira um esqueleto humano completo de 9.000 anos, o mais antigo das ilhas britânicas, que foi batizado de ‘Homem de Cheddar’.James Osmond (Getty)Ilha de Rügen (Alemanha): A maior ilha da Alemanha, na costa do Mar Báltico, oferece 60 quilômetros de praias de areia fina e balneários de luxo, como os de Binz e Sellin, com um toque retrô e nostálgico. O mesmo conservado pela Rasende Roland, uma estrada de ferro estreita centenária que transporta os turistas a cada uma das estações termais a uma velocidade de 30 quilômetros por hora. Povoados de pescadores, casas senhoriais, o parque nacional de Jasmund, os penhascos brancos de Stubbenkammer, e uma cidade-balneário igualmente branca, Putbus, completam o roteiro em Rügen.Alessandra Sarti (Getty)Hossa (Finlândia): Hossa, na província de Oulu, na Lapônia finlandesa, provém de uma antiga palavra suomi que significa “um lugar muito longínquo”. Conta com as pinturas rupestres mais antigas do norte da Finlândia (em Värikallio), e oferece muitas possibilidades de turismo de aventura, da pesca à canoagem em seus lagos e rios a uma rede de trilhas que percorrem seus frondosos bosques. O impressionante entorno natural de Hossa será declarado parque nacional em 2017, quando a Finlândia comemorar o centenário de sua independência.Lionel Montico (Getty)Kitzbühel (Áustria): Cidade do Tirol austríaco de ruas medievais, labirínticas e pavimentadas, conta com uma das estações de esqui mais luxuosas da Áustria, entre as montanhas Hahnenkamm e Kitzbüheler. No inverno é realizado um rali dos Alpes, e é o epicentro dos esportes de neve, com a pista de Hahnenkamm servindo de palco de uma das provas de downhill da Copa Mundial de Esqui. No verão, acolhe o General Open Kitzbühel, um torneio de tênis do circuito ATP. E, além de tudo, oferece um entorno natural maravilhoso para curtir a época de bom tempo.Norbert Eisele-Hein (Getty)Santa Giulia (Córsega, França): Santa Giulia (foto) é uma das praias mais bonitas da Córsega, ilha a sudeste da Côte d’Azur francesa. Pertence ao município de Porto-Vecchio, está rodeada de vegetação e preserva seu encanto natural apesar de possuir todo tipo de infraestrutura. Sua areia é branca e fina; suas águas, cristalinas e de uma impressionante cor azul. O problema, comum em todo o Mediterrâneo, é que fica lotada no verão. Um excelente destino para praticar esportes aquáticos como o caiaque e a vela.Stéphane Lemaire (Getty)Zaboric (Croácia): Enclave costeiro a 10 quilômetros de Sibenik, na Croácia, é famoso por suas pequenas praias de areia e cascalho, e por suas águas cristalinas. Seu extenso litoral permite acompanhar um deslumbrante pôr-do-Sol. Zaboric, como outros destinos turísticos da costa da Dalmácia, oferece verões cheios de esportes (vôlei de praia, tênis, pesca, ciclismo) e de muita vida noturna. Na vizinha Primosten estão algumas das boates mais populares do Adriático.Westend61 (Getty)Ladomirová (Eslováquia): Em Ladomirová, vilarejo com menos de 900 habitantes nos Cárpatos eslovacos, ergue-se uma igreja ortodoxa grega de madeira (foto), de 1742. É uma das nove construídas na parte eslovaca dos Cárpatos, entre os séculos XVI e XVIII, distribuídas em oito localidades: duas católicas, três protestantes, duas ortodoxas gregas, e ainda um campanário em Hronsek. Esta é talvez a mais importante da região, junto com a de Bodružal.Tomas Sereda (iStock)Kamen Bryag (Mar Negro, Bulgária): Sempre que começa o verão no hemisfério norte, milhares de amantes da natureza visitam Kamen Bryag, cidade costeira da Bulgária, entre Shabla e Kavarna, no Mar Negro, para dar as boas-vindas ao primeiro amanhecer de julho. A dois quilômetros ao sul está localizada a reserva arqueológica nacional Yailata (foto), onde foram encontradas ruínas de templos milenares, uma necrópole Trácia e 101 cavernas escavadas na rocha, talvez por tribos sármatas. Por estas terras, que abriga mais de 50 espécies de aves, passa uma das principais rotas de aves migratórias.Nadya85 (iStock)Paxos (Grécia): Paxos está entre as menores e menos conhecidas ilhas jônicas, com mais de 30 quilômetros quadrados em uma superfície dominada por floresta verde. Altíssimas e brancas falésias calcárias se precipitam sobre águas azul-turquesa em sua costa ocidental; perfurando-as, como se fossem túneis construídos pela mão do homem, surgem várias cavernas azuis, tão grandes que é possível entrar nelas de barco.David C Tomlinson (Getty)Mirante de la Peña (El Hierro, Canárias, Espanha): A construção do Mirante de la Peña, em El Hierro, é inspirada na arquitetura tradicional das Ilhas Canárias. Obra de César Manrique, construído em pedra e madeira, com dois andares que se adaptam à beira do El Risco do Vale El Golfo, está integrado na paisagem a cerca de 700 metros acima do oceano. As vistas são magníficas, assim como seu restaurante, com uma cozinha especializada em produtos locais.Flavio Vallenari (Getty)Xagħra (Malta): Foi, provavelmente, a primeira vila na ilha de Gozo (Malta) a ser habitada e construída em terreno elevado. Possui um rico patrimônio histórico, rodeado pelas baías de Ramla (considerada a melhor praia de Malta), Ghajn Barrani e Marsalforn. A Basílica da Natividade da Virgem Maria domina a Praça Maior, e em seu labirinto de ruas, entre duas casas, os visitantes vão encontrar dois achados: a gruta Xerri e a caverna de Ninu, conhecidas por suas formações de estalactites e estalagmites. Uma terceira caverna, Calypso, num extremo da cidade, é o suposto lar da ninfa na Odisseia de Homero. Em Xagħra (foto), perduram os dois templos de pedra do Neolítico de Ggantija, declarados patrimônio mundial; datam de 3.600 AC, o que os coloca entre as mais antigas construções de pedra independentes no mundo.Lionel Montico (Getty)Kuhmo (Finlândia): Os usuários do TripAdvisor votaram que a melhor coisa que um viajante pode fazer em Kuhmo, na região finlandesa de Kainuu, a 120 quilômetros da fronteira com a Rússia, é observar e fotografar animais selvagens em seu habitat natural, a partir de cabanas camufladas e à prova de som. Afirmam que a injeção de adrenalina é garantida. Kainuu é considerado o maior santuário europeu de ursos pardos, que vivem em vastas florestas de coníferas. Os reis da taiga são acompanhados por lobos e glutões.Janette Hill (Getty)Andøya (Noruega): A ilha mais setentrional do arquipélago de Vesterålen, na província norueguesa de Nordland, ocupa uma área de 489 quilômetros quadrados e está conectada à ilha vizinha de Hinnøya pela ponte de Andøy. Conhecida por seus pântanos, amoras e suas cordilheiras íngremes, Andøya possui algumas das mais belas praias do país nórdico, onde se pode desfrutar de noites com sol no verão. Vilas de pescadores, formações rochosas, estradas perfeitas para ciclistas e a possibilidade de ver a ilha a partir do mar, remando a bordo de um caiaque, são algumas das propostas mais interessantes. Um visitante sortudo pode ver focas, baleias e águias, sem sair do carro.Norman Bock (Getty)Praia dos Coelhos (Lampedusa, Itália): Sua areia branca e muito suave, banhada por água azul cristalina, faz da Praia dos Coelhos, na ilha de Lampedusa, que pertence à região da Sicília, uma referência entre as listas das melhores praias do mundo que são feitas a cada ano. Próxima a este paraíso tropical italiano, localizada no meio do Mediterrâneo, mais perto da Tunísia do que da Sicília, está a ilhota dos Coelhos, onde a tartaruga-cabeçuda desembarca para desovar entre fevereiro e março.gettyBerry (Indre e Loire, França): Berry é uma província histórica francesa cujo território é dividido, atualmente, entre os departamentos de Cher e Indre, na região do Vale do Loire. Está repleta de arquitetura e natureza desde os jardins do convento de Orsan às vinhas nas encostas de Sancerrois, até os castelos de Ainay-le-Vieil, Argy, Bourges, Meillant e Valençay. Conta com vistas como a abadia de Noirlac, a casa do escritor George Sand, aberta ao público, e a Catedral de Bourges, uma joia do gótico francês, assim como belas aldeias como Apremont-sur-Allier, Gargilesse-Dampierre e Saint- Benoît-du-Sault.Jon Boyes (Getty)