12 fotosOs últimos vencedores do Prêmio Nobel da PazPrêmio destacou, entre outros pontos, o avanço da democracia, o desarmamento nuclear e a luta contra a pobreza 06 out. 2017 - 07:15BRTWhatsappFacebookTwitterLinkedinLink de cópiaO presidente colombiano Juan Manuel Santos, ganhador do Nobel da Paz de 2016 pelas negociações de paz com as FARC.José Gomez (Reuters)2015: Quarteto do Diálogo Nacional da Tunísia O júri do Prêmio Nobel concedeu o prêmio às quatro organizações da sociedade civil que patrocinaram uma solução negociada para a aguda crise política que vivia a Tunísia em 2013 e ameaçava acabar com o processo de transição iniciado após a primavera árabe em 2011.Reuters2014: Kailash Satyarthi e Malala Yousafzai A paquistanesa Malala Yousafzai, a garota que foi atingida por um tiro na cabeça dos talibãs em 2012 por defender a educação das mulheres, e o ativista indiano Kailash Satyarthi foram premiados “pela luta contra a opressão de crianças e jovens e pelo direito de todas as crianças à educação”.AFP2013: Organização para a Proibição de Armas Químicas O Prêmio Nobel da Paz foi concedido à Organização para a Proibição de Armas Químicas (Países Baixos) por contribuir “para o desarmamento e a convivência mundial” em colaboração com a ONU. A organização, com quase 20 anos de vida e quinhentos funcionários, é responsável – entre outras funções – por desmantelar o arsenal mantido pelo regime de Bashar al-Assad.E-J. Daniels (EFE)2012: União Europeia A União Europeia recebeu o prêmio do Comitê Nobel por ser garantia da paz no continente. O júri também destacou, além disso, o impulso “para a reconciliação, os valores baseados nas democracias e direitos humanos” desde sua fundação.Tannen Maury (EFE)2011: Ellen Johnson-Sirleaf, Leymah Gbowee e Tawakel Karman O prêmio foi para as liberianas Ellen Johnson-Sirleaf, presidenta do país africano, Leymah Gbowee, ativista pelos direitos das mulheres africanas, e a opositora iemenita Tawakel Karman. Após a decisão, o primeiro-ministro da Noruega declarou: “Este prêmio é uma homenagem a todas as mulheres do mundo e seu papel nos processos de paz e reconciliação”.2010: Liu Xiaobo O comitê norueguês do Prêmio Nobel concedeu ao dissidente chinês Liu Xiaobo, “incansável lutador pela liberdade desde o massacre de Tiananmen em 1989”. Em 2009, Xiaobo foi julgado e condenado a passar 11 anos em uma prisão chinesa. Seu crime foi ser o autor e promotor da Carta 08, um manifesto pela liberdade de expressão, eleições democráticas e direitos humanos na China.Reuters2009: Barack Obama O prêmio reconheceu o compromisso do presidente dos EUA por “promover o diálogo internacional e o desarmamento nuclear” em todo o mundo. Obama, que tinha chegado à Casa Branca apenas um ano antes, declarou “não merecer estar na companhia de tantas figuras transformadoras que foram honradas com esse prêmio”.KEVIN LAMARQUE (Reuters)2008: Martti Ahtisaari O prêmio, desta vez, foi recebido pelo ex-presidente finlandês (1994-2009) Ahtisaari por uma vida dedicada a mediar conflitos, como os de Kosovo, Namíbia e Indonésia. EL PAÍS o entrevistou em junho de 2008.Reuters2007: Al Gore e o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas O Comitê norueguês premiou o ex-vice-presidente dos EUA, Al Gore, e o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU (IPCC) por “seus esforços para construir e expandir o conhecimento sobre as mudanças climáticas induzidas pelo homem e lançar as bases das medidas necessárias para combater essa mudança”.AFP/ Reuters2006: Banco Grameen e Muhammad Yunus O Comitê norueguês concedeu ao economista Muhammad Yunus (Bangladesh) o Nobel da Paz por “ser o idealizador do microcrédito” (pequenos empréstimos sem garantias que conseguiram tirar da miséria milhões de pessoas em todo o mundo).2005: Mohamed ElBaradei e a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) da ONU O Prêmio Nobel da Paz foi concedido à AIEA e a seu diretor-geral, o egípcio Mohamed ElBaradei, em reconhecimento a seus “esforços para impedir que a energia nuclear seja usada para fins militares e por garantir que a energia nuclear para fins pacíficos seja o mais segura possível”.