7 fotosO museu de Lanzarote que você só pode ver se mergulharConjuntos de esculturas convidam a refletir sobre crise dos refugiados, turismo e novas tecnologiasMaría Sánchez Sánchez09 fev. 2016 - 14:02BRTWhatsappFacebookTwitterLinkedinLink de cópiaNesta primeira fase do projeto poderão ser vistas 60 esculturas, mas quando estiver terminado, em 2017, o museu abrigará 300, distribuídas em 10 instalações.Jason deCaires Taylor“Nosso valor diferencial é que se trata de um produto cultural mais que turístico. As pessoas têm que saber que estamos colocando cimento no fundo do mar. É um projeto extremamente sensível para o meio ambiente.”Jason deCaires TaylorPlaya Blanca, a área onde o museu se localiza, está muito próxima de uma das paragens mais importantes de Lanzarote, a de Papagayo. “Não é por acaso”, afirma Taylor. “Em nosso afã por conservar os espaços protegidos queremos pôr o foco turístico em outros pontos. Evitar que se massifiquem. E estamos cultivando também um jardim botânico marinho na área.”Jason deCaires Taylor“Os instrutores de mergulho que acompanham os visitantes receberão formação artística para atuarem como guias”, explica José Juan Lorenzo. “Deve ser um percurso dirigido, seguro, e que respeite a essência criativa da obra de Taylor. Nas esculturas há uma narrativa e os instrutores têm de conhecê-la para poder transmiti-la corretamente.”Jason deCaires TaylorTaylor é o responsável pelo primeiro parque subaquático do mundo, situado na costa oeste da ilha de Granada, nas Antilhas, que é considerado pela 'National Geographic' uma das 25 Maravilhas do Mundo.A submersão das esculturas só pode ser feita num momento muito específico do ano, “entre novembro e fevereiro”, e está sujeita também às inclemências do tempo, de modo que a ampliação seguinte terá de aguardar. A previsão é que em janeiro de 2017 esteja concluída.“Um total de 2% da receita a ser obtida com a exploração do museu deverá ser destinado à proteção do meio marinho de Lanzarote”, recorda Lorenzo.Jason deCaires Taylor