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Equador: ausências e incógnitas

Sem Caicedo, Valência, Mena e Ribeiro, equipe vai se aferrar à experiência internacional

Gustavo Quinteros, num treinamento do Equador.
Gustavo Quinteros, num treinamento do Equador.GUILLERMO GRANJA (REUTERS)

“Foram dias duros, difíceis pelas notícias das lesões. Não penso mais nos jogadores que não estão. Lamentavelmente foram perdas importantes e precisamos pensar nos que estão, dar confiança, tentar trabalhar com eles o melhor possível para que possam jogar bem.” As palavras do treinador do Equador, Gustavo Quinteros, na coletiva em que anunciou os 23 jogadores escolhidos para a disputa da Copa América, mostram o pessimismo instalado na seleção. No Chile estarão ausentes o atacante do Espanyol, Felipe Caicedo, que desistiu de se apresentar com a seleção equatoriana por dores nas costas; tampouco estará presente Antonio Valencia, o meia do Manchester United, que foi operado para a retirada de pinos no tornozelo esquerdo de uma operação anterior; o meia do Emelec equatoriano Ángel Mena, e o atacante do América do México, Michel Arroyo, completam as destacadas perdas do Equador.

Gustavo Quinteros, argentino com nacionalidade boliviana, terá que enfrentar esses problemas no primeiro torneio importante que vai dirigir a seleção do Equador, depois de ser chamado para treinar a equipe em janeiro; ganhou o posto depois de duas boas temporadas, inclusive com títulos, treinando o Emelec. Historicamente, o Equador não vai bem na Copa América. Não ganha uma partida no campeonato sul-americano de seleções há 14 anos. Nas últimas três edições foi derrotado em sete ocasiões e conseguiu apenas um empate. O anfitrião Chile, o México e a Bolívia (Quinteros foi o treinador boliviano), farão com que seja muito difícil chegar às quartas.

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Sem seus principais nomes, o Equador vai se aferrar à maturidade e certa experiência internacional do grupo, com uma média de idade de 27,6 anos. Os defensores Gabriel Achilier (Emelec), Juan Carlos Paredes (Walford; Inglaterra) e o veterano de 35 anos, Walter Ayoví (Pachuca; México), dão certa estabilidade à equipe que conta, no meio-campo, com o critério de Christian Noboa (PAOK Grécia), admirador de Xavi Hernández. Apesar das ausências de Felipe Caicedo e Antonio Valencia, as esperanças do Equador estão em que dois jogadores do ataque mostrem as virtudes pelas quais disputam a Premier: a habilidade do meia do Swansea, Jefferson Montero; e os gols do atacante do West Ham, Enner Valencia.

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