O confronto entre os meninos Xavantes
A batalha entre os garotos dessa etnia que lutam para provar sua coragem e chegar à fase adulta
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1Antes do ritual, os pais pintam os filhos e colocam adornos nos meninos. Segundo as crenças, as mulheres grávidas não podem participar desse momento, porque atrai covardia aos garotos. Victor Moriyama -
2Três irmãos Xavantes, prontos para a luta que faz parte de uma série de rituais para marcar a passagem para a vida adulta. Victor Moriyama -
3Os garotos, na porta da casa onde vivem. A "luta de raízes" é iniciada assim que o sol nasce. Victor Moriyama -
4Os pais levam os filhos até o centro da aldeia, onde é realizada a luta. Todos os meninos da aldeia têm que participar. Victor Moriyama -
5Os meninos aguardam para entrar no embate, que ocorre entre os diferentes clãs da aldeia. Victor Moriyama -
6O pai ensina o garoto a lutar e o incentiva a não fugir da batalha. Nas mãos deles, a raiz usada para a luta. Victor Moriyama -
7Os meninos menores são os mais propensos a chorar depois da luta. Victor Moriyama -
8Os pais e toda a aldeia assistem ao confronto entre os garotos. Perder é uma vergonha para a família. Victor Moriyama -
9Os meninos mais velhos resistem por mais tempo. Victor Moriyama -
10Muitos dos meninos saem chorando. De dor ou por decepcionar os pais. Victor Moriyama -
11O braço é a parte do corpo mais atingida. Segundo explicou o irmão do cacique da aldeia, Elias Tsirobo, depois da "luta de raízes", os garotos passam alguns dias sem conseguir vestir camiseta, com os braços inchados. Victor Moriyama -
12Os meninos observam o embate, enquanto aguardam por sua vez. Victor Moriyama -
13Essa espécie de "gravatinha" usada pelos meninos no pescoço é feita pelos pais, assim como toda a pintura do corpo. Victor Moriyama -
14Os pais acompanham os meninos na luta e interferem se um deles descumprir as regras, como, por exemplo, bater na cabeça. Victor Moriyama -
15Na luta entre os mais velhos, os pais não interferem como fazem com os menores. Victor Moriyama -
16Muitos dos meninos saem chorando desse ritual. Victor Moriyama