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Opinião
Texto em que o autor defende ideias e chega a conclusões basadas na sua interpretação dos fatos e dados ao seu dispor

As dez velinhas do Facebook

A rede social é hoje o país mais transitado do mundo

Neste ano de 2014, a China deixará de ser o Estado mais populoso. Seus 1,33 bilhão de habitantes serão superados pelo contingente que zanza no Facebook, o qual em dezembro superou a cifra de 1,23 bilhão. Com um crescimento de 22% no último trimestre, é questão de dias até que esse lugar sem fronteiras físicas se transforme no mais transitado do mundo, precisamente por ocasião do décimo aniversário de seu nascimento, uma efeméride que se celebra amanhã.

Dez anos parecem ser pouco, mas no mundo da internet é muito; às vezes, é demais, pois nela se veem nascer objetos (Palm, iPod, Blackberry) e empresas (MySpace, Orkut) que parecem de primeira necessidade, mas que não chegam nem à puberdade. Não é o caso do Facebook.

Apesar de agourentos que proclamam sua decadência e, inclusive, seu desaparecimento (caso de um estudo da Universidade Princeton), o fato é que essa rede social goza de uma saúde invejável.

Já passou por sua primeira gripe — muita população e pouco consumo—, e dela saiu vacinada e hipervitaminada. O Facebook não tem rival e, além disso, é a maior ameaça ao Google para lhe arrebatar faturamento publicitário. Por isso, o gigante das buscas lançou sua própria rede social (o G+), sem muito sucesso até agora.

O Facebook se transformou em muito mais do que um lugar de bate-papo. É um Estado supranacional de serviços sociais. Quase 600 milhões de pessoas se conectam diariamente a essa rede. Acordam no Facebook e vão dormir no Facebook. Nele guardam tudo, de contatos de amizades a fotos, além de ser a sua porta de entrada para serviços de terceiros.

Seu fundador, Mark Zuckerberg, que completa 30 anos, terá de encarar desafios pendentes, como melhorar a privacidade e a segurança desses cidadãos que lhe confiaram tudo e que, se falhar com eles, irão embora, à velocidade da internet, para outro lugar.

A perda de impulso entre os jovens não é especialmente grave em um tempo no qual a internet deixou de ser um lugar de tecnófilos ou um refúgio alheio a pais e avós. A idade média dos internautas está crescendo, assim como a dos que transitam pelo Facebook, já acostumados a consumirem e a gastarem na internet, ou seja, no Facebook.

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