_
_
_
_
_

Rojas Arroyo: “A Colômbia é um modelo de abertura econômica ao mundo”

O ministro de Comércio destaca o acesso a 1,4 bilhão de consumidores do país, em função dos acordos comerciais que já foram fechados. Ele destaca que as regras de jogo são claras para o investidor no longo prazo

O ministro de Comércio, Indústria e Turismo colombiano, Santiago Rojas Arroyo, destacou nesta quarta-feira que “a nova Colômbia é um modelo de abertura ao mundo” que oferece oportunidades a quem “procura um bom negócio pensando no longo prazo”. Segundo explicou Rojas Arroyo, o objetivo do Governo é “dar segurança de que há regras de jogo claras que não vão mudar com o tempo”. Assim destacou que o Executivo tem uma clara “ideia de eficiência”, já que o Estado deve deixar fazer e apoiar quando tem que apoiar e, sobretudo, não entorpecer”.

Durante sua intervenção na segunda jornada Investir na Colômbia organizada por EL PAÍS que se celebra nesta quarta-feira em Madri, o ministro destacou as oportunidades que oferece atualmente sua economia no setor mineral e energético, bem como nas infraestruturas. O ministro foi apresentado pelo diretor do EL PAÍS, Javier Moreno, que destacou o papel deste jornal como "plataforma para fomentar o diálogo entre os principais atores da sociedade, a política e a empresa".

Sobre infraestruturas, Rojas Arroyo lembrou que o Estado colombiano está “investindo sistematicamente depois de anos no que não se havia investido suficientemente, e que provocou um atraso grande em estradas e portos”.

Atualmente, enfatizou, há projetos em carteira por 24 bilhões de dólares com 46 grandes obras e projetos que, ou estão em marcha ou estarão no médio prazo”. Como exemplo, o ministro tem ressaltado que vão ser construídos 300 km de rodovias duplas,  uma cifra similar à que a teve Espanha na época do auge nas estradas.

Junto com isso, o ministro pôs em valor as oportunidades que oferece o acréscimo da classe média no país, um dos pontos fortes da região. Segundo revelou, dos 48 milhões de colombianos, 13 milhões entram na classe média, o que supõe uma massa de consumidores importantíssima com uma maior capacidade de compra”.

Para incentivar as empresas a apostar na Colômbia, Rojas Arroyo deu especial ênfase ao importante esforço que fez e está fazendo o Governo de Juan Manuel Santos em selar acordos de comércio com terceiros. “Devem saber que graças a nossa rede de acordos, as empresas que se instalem na Colômbia podem chegar a 1,4 bilhão de consumidores sem impostos e com umas regras claras”. Graças a isso, o ministro também destacou o “acréscimo muito importante das exportações” que conseguiu o país. Em 2013, a venda de mercadorias e serviços no exterior alcançou os 60 bilhões de dólares quando, faz uma década, era de 13 bilhões de dólares.

Ao longo de sua exposição, Rojas Arroyo, fez questão de frisar que o objetivo do Governo é consolidar um “Estado aliado para fazer negócios em um meio amigável”. “Colômbia ocupa o terceiro local na classificação do Doing Business e, o mais importante, é o que mais avançou nos últimos anos”, celebrou.

A taxa de investimento, por sua vez, situa-se em 28,4% e subirá pelos investimentos em infraestruturas”, lembrou. Em 31 de dezembro, chegou a 16,8 bilhões de dólares, o que supõe um recorde histórico que “demonstra a confiança de outros países”.

Assim mesmo, o ministro fez uma breve revisão da situação da economia da Colômbia, que ele disse ter com uma “macroeconomia saudável”. “De 2000 a 2013, o país cresceu acima da média de América Latina e mundial, a inflação está sob controle e o desemprego está em queda”, enumerou. Atualmente, a taxa de desemprego está em 8,5%, “o que indica que segue alta, mas continuará baixando”, assegurou Rojas Arroyo.

Arquivado Em

Recomendaciones EL PAÍS
Recomendaciones EL PAÍS
_
_