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WhatsApp planeja incorporar vídeos ao perfil dos usuários

O 'app' apresentará uma nova interface na qual as novidades aparecerão como um mural

O app já permite personalizar as fotos e vídeos.
O app já permite personalizar as fotos e vídeos.WhatsApp

Quem não se dedicou (ou faz isso habitualmente) a xeretar de vez em quando as fotos de perfil dos contatos no WhatApp? Tanto essas imagens como o texto que acompanha a apresentação do usuário se transformaram em uma inesperada forma de expressão de nosso humor e há autênticos especialistas em mantê-los atualizadas. Alguns até mesmo chegam a fazer isso semanalmente. E também são muitos os que adquiriram o hábito de repassar frequentemente essas mudanças, no que se aproxima perigosamente de um começo de rede social.

O Facebook entende um bocado de redes sociais, e é o proprietário tanto do WhatsApp como do terceiro envolvido nesse assunto: o Instagram. Cabe lembrar que este último triunfa com Stories, um clone do Snapchat que não para de crescer organicamente (graças à sua milionária base de usuários): fotos e vídeos efêmeros nos quais cada um compartilha seu dia-a-dia. Agora, segundo soube o EL PAÍS, o WhatsApp está testando uma evolução do app, incorporando parte do Stories, permitindo ao usuário que acrescente fotos e vídeos de perfil e apresentando uma nova interface nas quais se expõem as novidades como um mural.

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Ainda não se sabe se esses testes resultarão, por fim, em uma versão definitiva disponível para os usuários, mas a ideia é que, em lugar de ter acesso diretamente aos chats, cada um possa repassar as fotos e vídeos de perfil alterados. Nesse sentido, a interface mostraria um ícone ao lado do nome do usuário, que alertaria para a existência de novo conteúdo.

Com essa nova versão, o WhatsApp eliminaria ainda mais a tênue linha que separa os aplicativos de mensagens dos que são voltados para redes sociais. Canibalismo? Não parece preocupar o Facebook desde que seus usuários se mantenham em algum de seus produtos, e boa prova disso é a coexistência harmoniosa de aplicativos como Messenger a o próprio WhatsApp: ambos cumprem a mesma função e não há roubo de usuários, já que os dois estão sob o guarda-chuva do Facebook.

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